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OAB explica por que o projeto de lei da 'cristofobia' é bizarro

Dantas disse que  cristãos não são minoria perseguida O projeto de lei da vereadora Pastora Luciana (PP), de Manaus (AM), “é inconstitucional e juridicamente bizarro sob vários aspectos”, disse Yuri Dantas (foto), presidente da Comissão de Estudos Constitucionais da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), seção Amazonas. Dantas argumentou que dar proteção legal aos cristãos como se eles fossem minoria é tão esdrúxulo quanto a “brasileirofobia” ou “caucasianofobia” ou ainda a “héterofobia”. O que a vereadora evangélica quer, segundo o advogado, é nivelar as desigualdades, como se fosse possível uma expressiva maioria se sentir perseguida por uma ínfima minoria. “A religião cristã, até pelo próprio prestígio na sociedade, não está inserida entre categorias vulneráveis que demandem essa atenção do Estado”, afirmou. “Isso não é constitucional.” Pastora Luciana apresentou o seu projeto de lei porque ficou indignada com a apresentação de transexual na Parada Gay de São Paulo

Livro conta a surpreendente trajetória dos 'pensadores'

por  Hélio Schwartsman para Folha Depois de 66 milhões de anos chegamos à física quântica "Acho que o fato de nossos avós mais remotos terem sido ratos e macacos uma das coisas mais bacanas da natureza: no nosso incrível planeta, um rato mais 66 milhões de anos resulta em cientistas que estudam o rato e, assim, descobrem suas próprias raízes." Sempre vale a pena ler Leonard Mlodinow. Seu mais novo livro, The Upright Thinkers (os pensadores eretos), não é uma exceção. Mlodinow sempre encontra a combinação certa de didatismo, profundidade, relevância e, é claro, humor. A proposta de The Upright Thinkers é ambiciosa. O autor pretende descrever a aventura intelectual humana desde os primórdios, isto é, desde que, por volta de 40.000 a.C., uma mutação alterou a forma como nossos neurônios se conectam, permitindo o pensamento simbólico e, com ele, o surgimento de cientistas, artistas, teólogos etc., até os grandes desenvolvimentos da ciência, com especial atenção para

Juiz inglês decide que crença de pais TJs é danosa para filho

Menino vai passar algum tempo com famílias adotivas O juiz Clifford Bellamy, da Vara da Família de Leicester (Inglaterra), colocou um filho de pais Testemunhas de Jeová sob o cuidado da adoção por entender que o garoto de 7 anos estava sofrendo danos emocionais em consequência da crença e práticas religiosas de sua família. Funcionários da escola onde o menino estuda testemunharam que ele vinha apresentando comportamento violento quando há referência a temas bíblicos. Em uma vez, ele destruiu com uma tesoura material de estudo sob a alegação de que “ninguém estava dizendo as verdadeiras histórias sobre Jeová”. Os funcionários relataram ainda que eram tratados com desprezo pelo garoto porque eles não são de sua religião. Em outra oportunidade, o menino afirmou que não poderia conviver “com pessoas que não acreditam no Senhor”. As brigas entre a mãe e o pai do menino também pesaram na decisão do juiz. A mãe exerce maior influência sobre o garoto, inclusive religiosa. O meni

Homofobia deve ser equiparada ao crime de racismo, diz Janot

do EcoDebate Procurador quer que homofóbicos sejam criminalizados A homofobia e a transfobia devem ser julgadas como crime de racismo. Esse é entendimento defendido pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, em parecer enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo Janot, deve-se interpretar a Lei 7.716/89 (Lei de Racismo) para tipificar como crime de racismo comportamentos discriminatórios e preconceituosos contra a população LGBT. A manifestação refere-se à ação direta de inconstitucionalidade por omissão (ADO 26/DF), proposta pelo Partido Popular Socialista (PPS) por inércia do Congresso Nacional em editar uma lei específica para criminalizar todas as formas de homofobia e transfobia. Para o PPS, a criminalização de todas as formas de racismo abrange as condutas de discriminação de de cunho homofóbico e transfóbico. Os crimes previstos pela Lei 7.716/89, que define os delitos resultantes de preconceito de raça ou de cor, abarcam as condutas homofóbicas. “A homo

Intolerância ameaça levar o país ao retrocesso, afirma Zero Hora

Editorial do Zero Hora País tem de impedir a interferência de crenças  em questões institucionais O Brasil promoveu, por deliberações institucionais pautadas pela sociedade, avanços importantes no sentido de ampliar direitos e respeito à diversidade, sob todos os pontos de vista. São ações afirmativas das liberdades, muitas das quais asseguradas por atos do Judiciário, dos governos e dos parlamentos. Tudo o que o país não pode, depois de vencer a resistência de costumes arraigados e aperfeiçoar leis e normas de convivência, é retroceder a conceitos há muito superados. Movimentos de resistência a mudanças vêm ganhando espaço, não só nas redes sociais, mas também no Congresso, e se caracterizam, em muitos casos, como fenômeno exacerbado de radicalismos. A intolerância é, em circunstâncias variadas, a marca de muitas dessas manifestações. Tem sido assim na discriminação de pessoas por seus credos religiosos, na agressão a gays em lugares públicos, na negação do direito à hom

É preciso ser ‘muito burro’ para não crer em Deus, diz vereador

Crespo também afirmou que gays são "anormais" Ao discutir o conceito de Estado laico e Estado ateu com o internauta Erisson, o vereador José Crespo (DEM), de Sorocaba (SP), escreveu no Facebook que “somente alguém muito burro ou ignorante não acredita em Deus”. Ele manifestou seu preconceito contra os ateus neste contexto: “Sim, amigo Erisson, os conceitos de "laico" e "ateu" são diferentes. O Brasil, por exemplo, é um Estado laico mas não é um Estado ateu (prova disso é que em todas as cédulas de papel-moeda, está escrito "Deus seja louvado") Somente alguém muito burro ou ignorante não acredita em Deus (devemos ter caridade e ajudar uma pessoa nessa situação)." A discussão começou quando a internauta Laryssa questionou Crespo, que também é presidente da Câmara Municipal, sobre a oração que a maioria dos vereadores fez após a apreciação do PME (Plano Municipal de Educação), na quarta-feira. Houve naquele dia tumulto no plenário e

Deputado holandês mostra charges de Maomé na TV

Esses cartoons são da exposição no Texas que foi atacada por dois atirados muçulmanos   O deputado Geert Wilders , do PVV (Partido da Liberdade) da Holanda, aproveitou o seu horário político na TV para mostrar na quinta-feira (25) charges de Maomé. Os muçulmanos consideram desrespeitosa qualquer tipo de representação de Maomé. Os radicais têm agido com violência, como no caso no atentado ao jornal satírico francês Charlie Hebdo , quando mataram quatro cartunistas. Wilders pretendia exibir as charges na semana passada, mas na sua gravação que foi enviada para a TV não estavam os desenhos, no que ele entendeu ser uma sabotagem. O horário público na Holanda é pouco visto, mas desta vez obteve boa audiência. De acordo com uma fundação que mede a audiência da TV, as caricaturas de Maomé foram vistas por 253 mil pessoas, contra a média de 198 mil que esse tipo de apresentação costuma ter. A instituição islamita sunita Al-Azhar, com sede no Egito, condenou a apresentação dize

Testemunha de Jeová recusa sangue, morre e deixa 9 filhos

A ganense Rebecca Dankawa, fiel das Testemunhas de Jeová, morreu após o parto de seu nono filho porque se recusou a uma transfusão de sangue — sua religião proíbe esse procedimento médico. Por causa de sua idade, 41 anos, e do número de partos pelo qual passou, Rebecca teve uma gravidez de risco com sangramento. No hospital, após insistência dos médicos, ela chegou a concordar com o procedimento, mas foi tarde para salvá-la. Anos antes, em outro parto, Rebecca já tinha se submetido a uma transfusão e, em consequência, ela foi desassociada por um tribunal religioso chamado “comissão judicativa”. A desassociação é mais rigorosa do que uma expulsão da religião porque, como ocorreu com Rebecca, o ex-fiel passa a ser ignorado pelas pessoas com as quais convivia, incluindo os seus parentes. No caso da ganense, em uma decisão pouco frequente pelas Testemunhas de Jeová, ela tinha sido readmitida na igreja depois de um período de ostracismo. Rebecca resistiu a uma segunda transfu