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Juiz inglês decide que crença de pais TJs é danosa para filho

Menino vai passar algum tempo com famílias adotivas O juiz Clifford Bellamy, da Vara da Família de Leicester (Inglaterra), colocou um filho de pais Testemunhas de Jeová sob o cuidado da adoção por entender que o garoto de 7 anos estava sofrendo danos emocionais em consequência da crença e práticas religiosas de sua família. Funcionários da escola onde o menino estuda testemunharam que ele vinha apresentando comportamento violento quando há referência a temas bíblicos. Em uma vez, ele destruiu com uma tesoura material de estudo sob a alegação de que “ninguém estava dizendo as verdadeiras histórias sobre Jeová”. Os funcionários relataram ainda que eram tratados com desprezo pelo garoto porque eles não são de sua religião. Em outra oportunidade, o menino afirmou que não poderia conviver “com pessoas que não acreditam no Senhor”. As brigas entre a mãe e o pai do menino também pesaram na decisão do juiz. A mãe exerce maior influência sobre o garoto, inclusive religiosa. O meni

Homofobia deve ser equiparada ao crime de racismo, diz Janot

do EcoDebate Procurador quer que homofóbicos sejam criminalizados A homofobia e a transfobia devem ser julgadas como crime de racismo. Esse é entendimento defendido pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, em parecer enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo Janot, deve-se interpretar a Lei 7.716/89 (Lei de Racismo) para tipificar como crime de racismo comportamentos discriminatórios e preconceituosos contra a população LGBT. A manifestação refere-se à ação direta de inconstitucionalidade por omissão (ADO 26/DF), proposta pelo Partido Popular Socialista (PPS) por inércia do Congresso Nacional em editar uma lei específica para criminalizar todas as formas de homofobia e transfobia. Para o PPS, a criminalização de todas as formas de racismo abrange as condutas de discriminação de de cunho homofóbico e transfóbico. Os crimes previstos pela Lei 7.716/89, que define os delitos resultantes de preconceito de raça ou de cor, abarcam as condutas homofóbicas. “A homo

Intolerância ameaça levar o país ao retrocesso, afirma Zero Hora

Editorial do Zero Hora País tem de impedir a interferência de crenças  em questões institucionais O Brasil promoveu, por deliberações institucionais pautadas pela sociedade, avanços importantes no sentido de ampliar direitos e respeito à diversidade, sob todos os pontos de vista. São ações afirmativas das liberdades, muitas das quais asseguradas por atos do Judiciário, dos governos e dos parlamentos. Tudo o que o país não pode, depois de vencer a resistência de costumes arraigados e aperfeiçoar leis e normas de convivência, é retroceder a conceitos há muito superados. Movimentos de resistência a mudanças vêm ganhando espaço, não só nas redes sociais, mas também no Congresso, e se caracterizam, em muitos casos, como fenômeno exacerbado de radicalismos. A intolerância é, em circunstâncias variadas, a marca de muitas dessas manifestações. Tem sido assim na discriminação de pessoas por seus credos religiosos, na agressão a gays em lugares públicos, na negação do direito à hom

É preciso ser ‘muito burro’ para não crer em Deus, diz vereador

Crespo também afirmou que gays são "anormais" Ao discutir o conceito de Estado laico e Estado ateu com o internauta Erisson, o vereador José Crespo (DEM), de Sorocaba (SP), escreveu no Facebook que “somente alguém muito burro ou ignorante não acredita em Deus”. Ele manifestou seu preconceito contra os ateus neste contexto: “Sim, amigo Erisson, os conceitos de "laico" e "ateu" são diferentes. O Brasil, por exemplo, é um Estado laico mas não é um Estado ateu (prova disso é que em todas as cédulas de papel-moeda, está escrito "Deus seja louvado") Somente alguém muito burro ou ignorante não acredita em Deus (devemos ter caridade e ajudar uma pessoa nessa situação)." A discussão começou quando a internauta Laryssa questionou Crespo, que também é presidente da Câmara Municipal, sobre a oração que a maioria dos vereadores fez após a apreciação do PME (Plano Municipal de Educação), na quarta-feira. Houve naquele dia tumulto no plenário e

Deputado holandês mostra charges de Maomé na TV

Esses cartoons são da exposição no Texas que foi atacada por dois atirados muçulmanos   O deputado Geert Wilders , do PVV (Partido da Liberdade) da Holanda, aproveitou o seu horário político na TV para mostrar na quinta-feira (25) charges de Maomé. Os muçulmanos consideram desrespeitosa qualquer tipo de representação de Maomé. Os radicais têm agido com violência, como no caso no atentado ao jornal satírico francês Charlie Hebdo , quando mataram quatro cartunistas. Wilders pretendia exibir as charges na semana passada, mas na sua gravação que foi enviada para a TV não estavam os desenhos, no que ele entendeu ser uma sabotagem. O horário público na Holanda é pouco visto, mas desta vez obteve boa audiência. De acordo com uma fundação que mede a audiência da TV, as caricaturas de Maomé foram vistas por 253 mil pessoas, contra a média de 198 mil que esse tipo de apresentação costuma ter. A instituição islamita sunita Al-Azhar, com sede no Egito, condenou a apresentação dize

Testemunha de Jeová recusa sangue, morre e deixa 9 filhos

A ganense Rebecca Dankawa, fiel das Testemunhas de Jeová, morreu após o parto de seu nono filho porque se recusou a uma transfusão de sangue — sua religião proíbe esse procedimento médico. Por causa de sua idade, 41 anos, e do número de partos pelo qual passou, Rebecca teve uma gravidez de risco com sangramento. No hospital, após insistência dos médicos, ela chegou a concordar com o procedimento, mas foi tarde para salvá-la. Anos antes, em outro parto, Rebecca já tinha se submetido a uma transfusão e, em consequência, ela foi desassociada por um tribunal religioso chamado “comissão judicativa”. A desassociação é mais rigorosa do que uma expulsão da religião porque, como ocorreu com Rebecca, o ex-fiel passa a ser ignorado pelas pessoas com as quais convivia, incluindo os seus parentes. No caso da ganense, em uma decisão pouco frequente pelas Testemunhas de Jeová, ela tinha sido readmitida na igreja depois de um período de ostracismo. Rebecca resistiu a uma segunda transfu

Cristãos socorrem indianos do calor com doação de rádios

Ministério transmite a palavra da Salvação às vítimas do clima O mistério cristão Tide enviou aparelhos de rádio a indianos que sofrem com intenso calor para que eles possam ser confortados com a palavra de Jesus. Com sede nos Estados Unidos, o Tide tem como objetivo a evangelização por intermédio de transmissões internacionais de rádio em vários idiomas. Nos últimos dois meses, em algumas regiões do sul da Índia o calor chegou a 47º C, matando mais de 2.000 pessoas. Na maioria, as vítimas são de aldeias carentes de alimentos, água potável e assistência médica. Don Shenk, diretor do Tide, informou que o ministério fez um esforço de arrecadação para garantir a doação de rádios. Além disso, informou que a organização produziu programas cristãos especialmente para essa região da Índia. Ele admitiu a gravidade da situação. “Não há nenhuma maneira de amenizar o sofrimento dessas pessoas, principalmente das crianças e dos idosos”, disse. “Mas nosso pessoal está lá, com eles,

Itapetininga veta emenda de ensino obrigatório de religião

Vereador Cardoso tentou impor o catolicismo A Prefeitura de Itapetininga (SP) vetou emenda de lei aprovada pela Câmara Municipal que tornava obrigatório no ensino fundamental público o ensino do catolicismo. Itapetininga tem 150 mil habitantes e fica a 172 km de São Paulo. O prefeito é Luis Antonio Di Fiori (PSDB). Geraldo Macedo, secretário de Educação, afirmou que a emenda que o vereador Marcus Tadeu Cardoso (PSDB), na foto, incluiu no Plano de Educação é inconstitucional porque privilegia uma religião, além de impor um ensino que pela LDB (Lei de Diretrizes e Bases) é facultativo. O delegado de polícia Cardoso se elegeu com 1.772 votos. Ele defendeu a obrigatoriedade do ensino do catolicismo com base no acordo Brasil-Santa Sé, que está sendo questionado no STF (Supremo Tribunal Federal). Cardoso ainda elaborou outra emenda que impedia que as escolas tratassem do estudo de gêneros. A proposta foi descartada antes mesmo da aprovação do plano pela Câmara.; Com informação