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Governo vai monitorar nas redes sociais a intolerância religiosa

Ministra falou haver conflito entre evangélicos e católicos  A SDH/PR (Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República) vai monitorar a intolerância religiosa que se propaga nas redes sociais. Haverá abertura de inquérito quando for necessário. O monitoramento será feito pelo grupo de trabalho constituído ao final de 2014 para acompanhar os crimes de ódio, além do assédio de pedófilos com o uso da internet. O grupo é formado por representantes da Polícia Federal, Ordem dos Advogados do Brasil e defensorias públicas dos Estados. Para o grupo, os crimes de ódio são aqueles que violam os direitos humanos, como homofobia, racismo, machismo e apologia do nazismo. Ideli Salvatti, titular da SDH, disse que o monitoramento decorre da intensificação da intolerância religiosa em todo o mundo. Ela lembrou que no Brasil os seguidores de religiões de matriz africana são frequentemente vítimas de intolerância e que já houve “casos lamentáveis” entre evangélicos e católicos.

Se Bíblia fosse lei, maioria estaria condenada à morte

Dizer que cristianismo é da paz é meia verdade por Valerie Tarico Com a possível exceção do budismo, as religiões mais poderosas do mundo transmitem mensagens contraditórias sobre a violência.

MP recomenda que prefeito não gaste com 'Dia do Evangélico'

Silas abriu cofre para religiosos, e cidade continua com problemas O MP (Ministério Público) do Estado do Mato Grosso do Sul enviou recomendação ao prefeito Silas José da Silva (PSDB), de Água Clara, que respeite a laicidade do Estado brasileiro, deixando de dar verba ao “Dia do Evangélico”. Em 2013, Silva (foto) destinou R$ 100 mil às comemorações da data, embora a administração municipal tenha anunciado uma contenção de gastos para equilibrar as finanças. Não foi a primeira vez que o prefeito privilegiou os evangélicos. A cidade tem cerca de 15 mil habitantes e fica a 184 km de Campo Grande, a capital do Estado. Assinada pela promotora de Justiça Ludmila de Paula Castro Silva, a recomendação ressaltou que o prefeito tem a prerrogativa de apoiar manifestações culturais, desde que não tenha cunho religioso. “O incentivo, custeio, apoio de eventos religiosos com orçamento público configura, ao menos em tese, improbidade administrativa, por violação do Princípio da Laicidad

Fotos 'Gênesis' de Salgado se inspiraram na teoria de Darwin

"É fabuloso entender  que somos frutos  da evolução" A andança de Sebastião Salgado (foto) por mais de cem países para fotografar pessoas e animais acentuou a admiração que ele tem pela teoria da evolução, de Charles Darwin (1809-1882). “É fabuloso ver essa evolução [das espécies] e compreender que somos fruto dela”, disse. Ele afirmou em uma entrevista que não acredita em Deus, mas “na ordem geral das coisas”, o que inclui a explicação da teoria do naturalista Darwin. Salgado nasceu no dia 8 de fevereiro em 1944 na vila de Conceição do Capim, distrito de Aimorés, em Minas Gerais. Formou-se em 1967 em economia na USP. No mesmo ano se casou com Lélia Deluiz Wanick. Ambos se engajaram na luta contra a ditadura militar brasileira. Foram amigos de líder revolucionário Carlos Marighella. Salgado ganhou os principais prêmios de fotografias do mundo. Em 1994, criou sua própria agência de imagens, "Imagens da Amazônia". Suas fotos, sempre em preto e branc

Blasfêmia é atingir alguém com um Ak-47, afirma Verissimo

"Não há nada mais ofensivo do que espalhar os miolos de alguém" O cronista e escritor Luis Fernando Verissimo escreveu que dizer que o Charlie Hebdo foi longe demais em suas nas charges de Maomé é o mesmo que dar uma justificação para o atentado islâmico que matou com bala de fuzil quatro chargistas do jornal francês. “ É o mesmo raciocínio de quem diz que mulher estuprada geralmente estava pedindo.” Para Verissimo, não há nada mais ofensivo do que um tiro na cabeça. “Não posso imaginar uma blasfêmia maior do que espalhar os miolos de alguém com um Ak-47.” O jurista Aloisio Toledo Cesar, secretário de Justiça do governo de São Paulo, é exemplo daqueles para os quais o Charlie Hebdo se expede em suas retratações a Maomé. Ele afirmou que “essa torpe atitude soa quase como uma declaração de guerra [aos muçulmanos]”. Verissimo, em sua crônica publicada hoje em vários jornais, escreveu que “quem não crê em nenhum deus não pode, por definição, ser um blasfemo”. Explico

Sociedade livre pode ironizar religião, afirma Cameron

Cameron discordou do papa Francisco O primeiro-ministro britânico, David Cameron (foto), discordou do papa ao dizer que uma sociedade livre tem o direito de ironizar a religião. Para Francisco, a liberdade de expressão tem limites.  “Acho que em uma sociedade livre existe o direito de ser ofensivo com a religião dos outros”, disse Cameron. “Sou cristão. Se alguém diz algo ofensivo sobre Jesus, poderia considerá-lo ofensivo, mas em uma sociedade livre não tenho o direito de libertar a minha vingança sobre essa pessoa.” Quando estive em Washington com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, o primeiro-ministro afirmou que o seu trabalho é “fazer cumprir a lei” e não dizer a um jornal o que pode publicar. Na quinta-feira, o papa Francisco defendeu que a liberdade de expressão é um direito fundamental, que não permite "insultos à fé dos outros". Francisco acrescentou que "matar em nome de Deus é uma aberração". "Não podemos provocar, não pode

Marchinha 'Cabeleira do Zezé' ofende Maomé, acusa fiel

Musauer foi à Justiça contra a música O muçulmano brasileiro Marcelo Abbas Musauer (foto), produtor e apresentador de TV, acusou a marchinha de Carnaval “Cabeleira de Zezé”, composta por João Roberto Kelly e Roberto Faissal e gravada em 1963, de ser uma ofensa a Maomé.

Papa afirma que dá murro em quem falar mal da mãe dele

Francisco faz afirmação que respalda atentados islâmicos A menos de dez dias do atentado islâmico ao jornal parisiense Charlie Hebdo que matou 16 pessoas, o papa Francisco usou um recurso de retórica que faz apologia à violência. Disse que, se Alberto Gasbarri, o responsável pela suas viagens internacionais, falasse “uma palavra feia” sobre sua mãe, ele daria um murro no amigo. “É normal.” Em viagens a países asiáticos, Francisco deu esse exemplo para justificar o seu ponto de vista de que a liberdade de expressão não pode ser usada como instrumento de ofensa ou de insulto à religião. Um porta-voz do Estado Islâmico ou da Al Qaeda não conseguiria se sair tão bem em um ataque à liberdade de expressão. A questão não é tão rasa como o papa a apresenta. Porque quem decide o limite entre a liberdade de expressão e a ofensa? É preferível ter liberdade de expressão com algumas ofensas ou a ditadura ou teocracia sem qualquer insulto? Aos menos na França, nestes dias, a respos