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Fotos 'Gênesis' de Salgado se inspiraram na teoria de Darwin

"É fabuloso entender  que somos frutos  da evolução" A andança de Sebastião Salgado (foto) por mais de cem países para fotografar pessoas e animais acentuou a admiração que ele tem pela teoria da evolução, de Charles Darwin (1809-1882). “É fabuloso ver essa evolução [das espécies] e compreender que somos fruto dela”, disse. Ele afirmou em uma entrevista que não acredita em Deus, mas “na ordem geral das coisas”, o que inclui a explicação da teoria do naturalista Darwin. Salgado nasceu no dia 8 de fevereiro em 1944 na vila de Conceição do Capim, distrito de Aimorés, em Minas Gerais. Formou-se em 1967 em economia na USP. No mesmo ano se casou com Lélia Deluiz Wanick. Ambos se engajaram na luta contra a ditadura militar brasileira. Foram amigos de líder revolucionário Carlos Marighella. Salgado ganhou os principais prêmios de fotografias do mundo. Em 1994, criou sua própria agência de imagens, "Imagens da Amazônia". Suas fotos, sempre em preto e branc

Blasfêmia é atingir alguém com um Ak-47, afirma Verissimo

"Não há nada mais ofensivo do que espalhar os miolos de alguém" O cronista e escritor Luis Fernando Verissimo escreveu que dizer que o Charlie Hebdo foi longe demais em suas nas charges de Maomé é o mesmo que dar uma justificação para o atentado islâmico que matou com bala de fuzil quatro chargistas do jornal francês. “ É o mesmo raciocínio de quem diz que mulher estuprada geralmente estava pedindo.” Para Verissimo, não há nada mais ofensivo do que um tiro na cabeça. “Não posso imaginar uma blasfêmia maior do que espalhar os miolos de alguém com um Ak-47.” O jurista Aloisio Toledo Cesar, secretário de Justiça do governo de São Paulo, é exemplo daqueles para os quais o Charlie Hebdo se expede em suas retratações a Maomé. Ele afirmou que “essa torpe atitude soa quase como uma declaração de guerra [aos muçulmanos]”. Verissimo, em sua crônica publicada hoje em vários jornais, escreveu que “quem não crê em nenhum deus não pode, por definição, ser um blasfemo”. Explico

Sociedade livre pode ironizar religião, afirma Cameron

Cameron discordou do papa Francisco O primeiro-ministro britânico, David Cameron (foto), discordou do papa ao dizer que uma sociedade livre tem o direito de ironizar a religião. Para Francisco, a liberdade de expressão tem limites.  “Acho que em uma sociedade livre existe o direito de ser ofensivo com a religião dos outros”, disse Cameron. “Sou cristão. Se alguém diz algo ofensivo sobre Jesus, poderia considerá-lo ofensivo, mas em uma sociedade livre não tenho o direito de libertar a minha vingança sobre essa pessoa.” Quando estive em Washington com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, o primeiro-ministro afirmou que o seu trabalho é “fazer cumprir a lei” e não dizer a um jornal o que pode publicar. Na quinta-feira, o papa Francisco defendeu que a liberdade de expressão é um direito fundamental, que não permite "insultos à fé dos outros". Francisco acrescentou que "matar em nome de Deus é uma aberração". "Não podemos provocar, não pode

Marchinha 'Cabeleira do Zezé' ofende Maomé, acusa fiel

Musauer foi à Justiça contra a música O muçulmano brasileiro Marcelo Abbas Musauer (foto), produtor e apresentador de TV, acusou a marchinha de Carnaval “Cabeleira de Zezé”, composta por João Roberto Kelly e Roberto Faissal e gravada em 1963, de ser uma ofensa a Maomé.

Papa afirma que dá murro em quem falar mal da mãe dele

Francisco faz afirmação que respalda atentados islâmicos A menos de dez dias do atentado islâmico ao jornal parisiense Charlie Hebdo que matou 16 pessoas, o papa Francisco usou um recurso de retórica que faz apologia à violência. Disse que, se Alberto Gasbarri, o responsável pela suas viagens internacionais, falasse “uma palavra feia” sobre sua mãe, ele daria um murro no amigo. “É normal.” Em viagens a países asiáticos, Francisco deu esse exemplo para justificar o seu ponto de vista de que a liberdade de expressão não pode ser usada como instrumento de ofensa ou de insulto à religião. Um porta-voz do Estado Islâmico ou da Al Qaeda não conseguiria se sair tão bem em um ataque à liberdade de expressão. A questão não é tão rasa como o papa a apresenta. Porque quem decide o limite entre a liberdade de expressão e a ofensa? É preferível ter liberdade de expressão com algumas ofensas ou a ditadura ou teocracia sem qualquer insulto? Aos menos na França, nestes dias, a respos

Fundação de ateus e agnósticos doa US$ 20 mil ao jornal Charlie Hebdo

Doação foi em  solidariedade a ateus da trincheira A FFRF ( Freedom From Religion Foundation ), uma entidade norte-americana de ateus e agnósticos, anunciou a doação de US$ 20.000 (cerca de R$ 52.000) ao Charlie Hebdo , numa “demonstração de admiração e solidariedade aos companheiros do outro lado do Atlântico”. Dois terroristas islâmicos invadiram a redação do jornal parisiense no dia 7 de janeiro, matando 16 pessoas, entre as quais quatro chargistas, para “vingar” Maomé da publicação de sátiras. No dia 14, após a maior manifestação pró-liberdade de imprensa já realizada em Paris, o jornal publicou nova edição ressaltando que é uma publicação ateia que conseguiu o “milagre” de unir a todos em torno de um valor democrático. A FFRF informou que a doação do dinheiro e o envio de uma estatueta de um rei nu folheada de ouro correspondem a um prêmio do Fundo de Apoio a Ateus em Trincheira, para apoiar ativistas que se encontram na linha de fogo. Dan Barker, co-presidente da fu

Muçulmanos são coniventes com terroristas, afirma jesuíta

Cerca de 80% das ações  terroristas ocorrem em  nome do profeta por Matteo Matzuzz i para Il Foglio "Os imãs dizem que não devemos confundir os terroristas com o Islã, que, em vez disso, é uma religião que prega a paz e a não violência. Fácil demais assim, pouco demais", diz o padre Samir Khalil Samir, jesuíta nascido no Egito, que viveu no Líbano, professor da Université Saint-Joseph de Beirute, e do Pontifício Instituto Oriental de Roma, considerado um dos maiores islamólogos vivos.

Editora veta a palavra 'porco' para não ofender religiosos

Pelo critério da editora escolar, a Peppa Pig não  entra em seus livro s A editora britânica de livros escolares Oxford University Press proibiu que seus autores escrevessem para jovens mencionando “porco”, “linguiça” e demais palavras relacionadas a suínos, de modo a não ofender muçulmanos e judeus. A informação foi revelada durante um programa da Radio 4, da BBC, que discutia a liberdade de imprensa após o atentado religioso à redação do jornal francês satírico Charlie Hebdo . Jim Naughtie, apresentador do programa, é marido da escritora Eleanor Updale, que está negociando com a editora a publicação de uma série de livros didáticos. Naughtie disse que tem uma cópia da carta que a editora enviou aos autores comunicando o veto. “Isso só pode ser uma piada, é rídiculo”, disse ele. Um porta-voz da editora confirmou a decisão. Argumentou que a Oxford University Press vende livros para cerca de 200 países e, por isso, tem de estar atenta para não ofender diferentes comun