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Presidente do Sudão defende policiais que deram chibatadas em mulher

Para Al-Bashir, as chibatadas foram justas O presidente Omar Hassan AL-Bashir (foto), do Sudão, defendeu hoje os policiais que deram 53 chibatadas em uma mulher, conforme mostra um vídeo postado no Youtube. “Se ela foi chicoteada de acordo com a Sharia, não haverá investigação. Por que há pessoas envergonhadas [com o castigo]? Essa é a Sharia [lei islâmica].” Não se sabe ao certo por que a mulher foi castigada. As agências internacionais de notícias divulgaram que ela teria cometido o crime de usar  calça. Quando o caso repercutiu na imprensa mundial, o Ministério da Justiça disse que ia apurar se houve excesso na aplicação da Sharia. A maioria da população do Sudão é muçulmana e os cristãos resistem à lei islâmica. A divergência religiosa foi uma das causas da guerra civil que durou décadas e acabou em 2005 com um acordo de paz. Em três semanas, a região do sul do país vai realizar um plebiscito previsto no acordo para decidir se declara independente. Hassan AL-Ba

No Sudão, mulher é punida pelo 'crime' de usar calça

Lei da sharia é implacável com as mulheres Uma mulher de Cartum, capital do Sudão, foi punida por 53 chibatadas em praça pública por cometer o crime de usar calça, de acordo com código penal islâmico. Um vídeo de dois minutos postado no Youtube mostra a mulher em desespero, aos berros, sendo açoitada por policiais. Pelo menos uma das vergadas pega o seu rosto. Um policial afirma que, se ela não se sentasse para receber o castigo, poderia ficar presa por dois anos.  Sudão é o maior país da África. Tem cerca de 40 milhões de habitantes, muçulmanos, na maioria. Os idiomas oficiais são o árabe e o inglês. Os não muçulmanos resistem à lei islâmica, a Sharia. Mulheres protestam em Cartum contra as leis “humilhantes” às quais só elas são submetidas, excluindo, portanto, os homens. Cerca de 50 delas foram detidas por provocar desordem.  O código islâmico determina que as adúlteras sejam chicoteadas ou apedrejadas até a morte. No caso do uso de calça, a lei é vaga, ficando por conta da in