Os religiosos se apegam à sua crença mesmo quando isso exige aceitar contradições porque lhes faz bem achar que estão do lado bom da moral.
A conclusão é de um estudo de pesquisadores da Case Western Reserve University, em Ohio (EUA), com base em 900 entrevistas, de religiosos (cristãos, hindus, budistas, judeus, muçulmanos, entre outros) e ateus.
Pelo estudo, os religiosos se apoiam na emoção para recusar evidências, de modo a não danificar a sua bússola moral.
"A ressonância emocional ajuda os religiosos a se sentirem mais certo”, disse Anthony Jack, professor de filosofia e coautor do estudo.
Ele disse que o “senso ardente de moral” pode ter sérias consequências.
"Os terroristas se colocam em um elevado patamar moral, porque acreditam que estão corrigindo erros e protegendo algo sagrado.”
O estudo apurou, também, que os ateus militantes estão sempre com o seu pensamento analítico “ligado” em relação às religiões, as quais, portanto, não alcançam sua emoção.
Concluiu que as pessoas com o raciocínio analítico mais agudo, mesmo as que seguem uma religião, são menos firmes quanto às crenças.
Os pesquisadores indicaram que suas conclusões se aplicam a outros temas que dividem fortemente as opiniões, como a política, vegetarianismo e mudanças climáticas.
Estudioso diz por que ateus são mais inteligentes que religiosos
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