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Padre pagará indenização por negar sepultura a luterano



O TJ-RS (Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul) condenou o padre João Paulo Schäfer e sua diocese a indenizarem por danos morais a filha que não pôde sepultar seu pai no cemitério católico da cidade de Poço das Antas por ele ser luterano.

Em novembro de 2011, Irineu Wasen, o luterano, Eunice, sua mulher, e Carmelita, a sogra, morreram em um acidente na estrada, no feriado de Finados, na região daquela cidade [mapa], onde as duas mulheres tinham nascido.

Paola, filha e católica, tentou sepultar os três no mesmo cemitério, mas foi impedida pelo padre.

Na época, Schäfer disse: “Só podemos sepultar em nosso cemitério pessoas católicas.”

A filha teve de sepultar o pai em Teutônia, cidade natal dele.

A primeira instância negou a indenização. Paola recorreu da sentença e agora obteve decisão favorável do TJ.

O desembargador Eugênio Facchini Neto, relator do caso, julgou que o padre Schäfer foi intolerante ao não abrir uma exceção.

Argumentou que o sacerdote deveria ter tomado o casal como exemplo.

“[Foi] uma união amorosa e frutuosa de uma católica com um luterano, cada qual seguindo a sua crença íntima e observando seus cultos religiosos, sem que isso consistisse em empecilho para uma vida em comum.”

Com informação do TJ-RS e deste site.

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Justiça condena UniEvangélica e reitor por intolerância religiosa


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