O MP (Ministério Público) de Santa Catarina está investigando um hospital administrado por uma ordem católica que está sendo acusado por pacientes de se recusar a fazer laqueadura por motivo religioso.
“Isso é inadmissível”, disse a vereadora Anna Carolina Martins (PSDB). “O Brasil é um Estado laico, e o direito das mulheres precisa ser respeitado.”
O estabelecimento é o Hospital e Maternidade Marieta Konder Bornhausen, sob o comando das Pequenas Missionárias de Maria Imaculada.
O hospital, que recebe verbas públicas, é suspeito de seguir a orientação papal contrária aos procedimentos contraceptivos, em vez de se restringir aos critérios médicos.
A direção do hospital nega a acusação, mas contra ela há ações judiciais de mulheres, algumas em estado grave, que deixaram de ser atendidas, além da abertura de um inquérito pelo Ministério Público.
A descriminação religiosa do hospital é admitida pela própria Secretaria de Saúde de Itajaí, que tem enviado as pacientes com risco de vida ou de graves sequelas a instituições de saúde de cidades vizinhas, quando isso é possível.
O MP investiga o caso desde 2014 e não tem previsão sobre quando vai encerrá-lo, apesar da abundância de evidências.
Com informação do Diário Gaúcho e foto de divulgação.
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Maternidade de Itajaí (SC) é acusada de adotar orientação ditada pela Igreja Católica |
O estabelecimento é o Hospital e Maternidade Marieta Konder Bornhausen, sob o comando das Pequenas Missionárias de Maria Imaculada.
O hospital, que recebe verbas públicas, é suspeito de seguir a orientação papal contrária aos procedimentos contraceptivos, em vez de se restringir aos critérios médicos.
A direção do hospital nega a acusação, mas contra ela há ações judiciais de mulheres, algumas em estado grave, que deixaram de ser atendidas, além da abertura de um inquérito pelo Ministério Público.
A descriminação religiosa do hospital é admitida pela própria Secretaria de Saúde de Itajaí, que tem enviado as pacientes com risco de vida ou de graves sequelas a instituições de saúde de cidades vizinhas, quando isso é possível.
O MP investiga o caso desde 2014 e não tem previsão sobre quando vai encerrá-lo, apesar da abundância de evidências.
Com informação do Diário Gaúcho e foto de divulgação.
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