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Rituais do hinduísmo poluem importante rio da Índia



Ganges é a morada da deusa Ganga

Com extensão de 2.500 km, o rio Ganges, da Índia, é um dos mais poluídos do mundo, não só por causa dos dejetos industriais, como o agente químico DDT, mas também pelos rituais do hinduísmo.

Para hindus, o rio é a moradia da deusa Ganga, e quem nele tomar banho e de sua água beber ou ainda ter suas cinzas ali espalhadas terá lavado seus pecados, ficando, assim, mais perto da salvação.

Basta ver algumas fotos das cerimônias realizadas no rio para entender os riscos de quem se aproxima daquelas águas.

Anualmente, em peregrinações, milhões de hindus mergulham nas águas fétidas do Ganges. Em 2013, por exemplo, durante um festival Kumbh Mela, 100 milhões de pessoas contaminaram o rio com urina e merda, ou seja, doenças.

Pela tradição da religião, os cadáveres devem ser queimados e as cinzas jogadas no rio. Quem não tem dinheiro para comprar uma pilha de lenha acaba jogando o corpo no rio, onde apodrece.

A ironia é que quem for ao rio em busca de proteção de Ganga corre grande risco de contrair erupções cutâneas, infecções, parasitas, câncer e por aí vai.

O livro When God Isn't Green: A World-Wide Journey to Places Where Religious Practice and Environmentalism Collide, de Jay Wexler, faz um relato minucioso dos males que o hinduísmo causa ao meio ambiente da Índia.

Ele diz que a poluição do rio se agrava na altura da cidade sagrada de Varanasi, onde todos os anos milhares de hindus são cremados e seus restos mortais são espalhados no Ganges. Trata-se de um espetáculo dramático, escreveu Wexler.

E, no entanto, veja só, a Índia tem escassez de água potável.

Religiosos se atolam nas águas infectas
Cinzas da cremação de cadáveres são jogadas no rio
Milhares de cadáveres vão para o rio
Milhões de pessoas infectam o rio
Com informação do livro When God Isn't Green: A World-Wide Journey to Places Where Religious Practice and Environmentalism Collide e fotos de divulgação.





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