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Líder do Irã afirma que sauditas vão sofrer 'uma vingança divina'

Guerra interminável entre sunitas e
xiitas faz parte da história do Islã
da Agência Ansa

O líder supremo do Irã, Ali Khamenei, condenou a execução do líder religioso xiita Nimr al-Nimr, afirmando que os sauditas sofrerão "uma vingança divina".

O religioso era opositor declarado da família real saudita e havia sido preso em 2012, após uma série de protestos da minoria xiita no Bahrein.

A manifestação no país vizinho foi contida em uma ação conjunta das autoridades sauditas e barenitas e foi considerada extremamente violenta pelas entidades de defesa dos direitos humanos.

"Sem dúvidas, o ilegítimo derramamento de sangue deste mártir inocente terá um efeito rápido, e uma vingança divina se abaterá sobre os políticos sauditas", disse Ali Khamenei  sobre a morte de Nimr al-Nimr.

Al-Nimr era acusado de motim, desobediência ao rei e porte de armas e foi executado ao lado de 46 terroristas que pertenciam, em sua maioria, ao grupo Al Qaeda. O xiita sempre reconheceu sua posição opositora ao governo, mas negava ter incitado a violência nos protestos ou portar uma arma.

Após a execução, centenas de muçulmanos xiitas foram às ruas protestar pela morte de al-Nimr na Arábia Saudita, no Bahrein, no Iêmen, no Irã e no Líbano.





Saiba por que sunitas e xiitas jamais vão se entender

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