do The New York Times
A Arquidiocese de Seattle publicou uma lista com 77 abusadores sexuais de crianças que trabalharam ou viveram na região leste do Estado de Washington durante várias décadas passadas.
Dom J. Peter Sartain pediu desculpas pelas ações cometidas pelas pessoas cujos nomes compõem a lista, praticamente toda por sacerdotes, irmãos e diáconos e por, pelo menos, uma freira abusadora de menores. Em carta divulgada semana passada, ele disse que estava divulgando os nomes “no interesse de uma maior transparência e responsabilização” e para continuar incentivando as vítimas de abuso sexual clerical a denunciarem os abusadores.
“O nosso trabalho nessa área não estará completo até que todos os que foram prejudicados tenham recebido assistência na cura, e até que o mal dos abusos sexuais infantis tenha sido erradicado da nossa sociedade”, disse o arcebispo.
A lista baseia-se em casos nos quais as acusações de abuso sexual infantil foram admitidas, estabelecidas ou determinadas como credíveis. A lista levou quase dois anos para ser concluída com a ajuda de consultores independentes e de um conselho de profissionais que assessoraram Sartain ao longo desse tempo.
As 77 pessoas cujos nomes foram listados viveram ou atuaram na região leste de Washington entre os anos de 1923 e 2008.
O arcebispo disse que a arquidiocese tem se esforçado em responder às vítimas desde meados de 1980 e agradeceu aos sobreviventes de abusos que vieram a público denunciá-los.
Um advogado de Seattle, Michael T. Pfau, e seu colega de escritório, Jason P. Amala, levantaram mais de 150 alegações contra a Arquidiocese de Seattle e outros que trabalhavam em escolas e paróquias dentro e ao redor da cidade. Muitas das alegações envolviam pessoas presentes na lista divulgada.
Pfau disse que a lista poderia ajudar os sobreviventes a resolver os efeitos dos abusos que sofreram.
“Muitos dos nossos clientes acreditam que eles foram os únicos, ou pensam que as pessoas não acreditarão neles caso venham a público denunciar”, disse ele em nota à imprensa. “Esta lista vai ajudar as pessoas a perceber que elas não estão sozinhas, o que é em geral um primeiro passo em direção à cura."
Pfau também falou que a arquidiocese, “para fins de transparência verdadeira”, deve divulgar os arquivos secretos em que se citam os nomes das pessoas presentes na lista, dizendo que outras dioceses já fizeram o mesmo.
“A divulgação destes arquivos permite que os sobreviventes dos abusos sexuais comecem a entender como tudo aconteceu, o que pode ser um outro passo importante em direção à cura e superação”, disse. “Essa divulgação ajuda o público geral a compreender a magnitude do problema e a certificar-se de que algo desse tipo jamais vai acontecer novamente."
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A Arquidiocese de Seattle publicou uma lista com 77 abusadores sexuais de crianças que trabalharam ou viveram na região leste do Estado de Washington durante várias décadas passadas.
Lista é composta por padres, diáconos e por uma freira |
“O nosso trabalho nessa área não estará completo até que todos os que foram prejudicados tenham recebido assistência na cura, e até que o mal dos abusos sexuais infantis tenha sido erradicado da nossa sociedade”, disse o arcebispo.
A lista baseia-se em casos nos quais as acusações de abuso sexual infantil foram admitidas, estabelecidas ou determinadas como credíveis. A lista levou quase dois anos para ser concluída com a ajuda de consultores independentes e de um conselho de profissionais que assessoraram Sartain ao longo desse tempo.
As 77 pessoas cujos nomes foram listados viveram ou atuaram na região leste de Washington entre os anos de 1923 e 2008.
O arcebispo disse que a arquidiocese tem se esforçado em responder às vítimas desde meados de 1980 e agradeceu aos sobreviventes de abusos que vieram a público denunciá-los.
Um advogado de Seattle, Michael T. Pfau, e seu colega de escritório, Jason P. Amala, levantaram mais de 150 alegações contra a Arquidiocese de Seattle e outros que trabalhavam em escolas e paróquias dentro e ao redor da cidade. Muitas das alegações envolviam pessoas presentes na lista divulgada.
Pfau disse que a lista poderia ajudar os sobreviventes a resolver os efeitos dos abusos que sofreram.
“Muitos dos nossos clientes acreditam que eles foram os únicos, ou pensam que as pessoas não acreditarão neles caso venham a público denunciar”, disse ele em nota à imprensa. “Esta lista vai ajudar as pessoas a perceber que elas não estão sozinhas, o que é em geral um primeiro passo em direção à cura."
Pfau também falou que a arquidiocese, “para fins de transparência verdadeira”, deve divulgar os arquivos secretos em que se citam os nomes das pessoas presentes na lista, dizendo que outras dioceses já fizeram o mesmo.
“A divulgação destes arquivos permite que os sobreviventes dos abusos sexuais comecem a entender como tudo aconteceu, o que pode ser um outro passo importante em direção à cura e superação”, disse. “Essa divulgação ajuda o público geral a compreender a magnitude do problema e a certificar-se de que algo desse tipo jamais vai acontecer novamente."
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