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Igreja de Jedi obtém mil fiéis por dia com novo filme 'Star Wars'

Religião tem elementos do budismo,
cristianismo e da cultura samurai
O lançamento mundial do filme "Star Wars: A Força desperta" tem feito com que a Igreja de Jedi obtenha mil novos adeptos por dia, em média. A informação é do Daily Mail.

A fé jedi tem o total de aproximadamente 250 mil seguidores, destacando-se a Austrália, com 65 mil, Inglaterra (100 mil) e República Checa (15 mil). Não há informação sobre o Brasil.

A filiação à religião é feita pela internet.

A Igreja de Jedi foi criada por brincadeira em 2001 na Inglaterra por fãs do filme de George Lucas. No censo desse ano, muitas pessoas sem religião responderam que eram seguidores do jedaísmo.

Lucas cunhou a palavra “jedi” inspirado no “jidaigek”, que é um gênero japonês de filme e teatro cujos personagens foram os samurais do período Edo (1603-1868).

Atualmente, a Igreja de Jedi é levada a sério por muitas pessoas na Europa, enquanto as religiões tradicionais se encontram em decadência.

Em seu site, a Igreja afirma que há “uma força poderosa que une todas as coisas do universo” e que, portanto, é inata no ser humano, que já nasce com senso de moralidade.

A religião combina dogmas e princípios do zen budismo, taoismo e cultura samurai.

Cada fiel decide se acredita ou não em vida após a morte.

A fé jedi é monoteísta — divide o universo em luz e trevas. Ou se está de um lado ou de outro. Não existem meios tons. Como quase todas as religiões, aliás.

Igrejas cristãs afirmam que a fé jedi é uma distorção da religiosidade, mas ainda assim há quem detecte nos filmes da franquia fortes influências do cristianismo.

Um exemplo aparece no sexto filme, episódio 3, “A Vingança dos Sith”, quando Luke Skywalker se recusa a ir para o lado escuro da Força dizendo: “Jamais. Não entrarei no lado sombrio”. Isso seria uma citação de Romanos 12, 21: “Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem”.

Outras associações podem ser feitas com a tradição cristã.

Anakin seria “O Escolhido” porque foi concebido pela Força, não tendo, portanto, pai biológico.

Darth Sidious equivaleria à serpente que, na Bíblia, disse a Adão e Eva para que comessem a maçã porque assim eles ficariam tão poderosos quanto Deus. No filme, o personagem afirmou a Anakin que, se ele quisesse se tornar em um líder com ampla sabedoria, teria também de conhecer o lado escuro da Força.

O “Star Wars” teria vestígio até de São Tome, o apóstolo que só acreditava no que via.

Em um episódio do filme, Han Solo disse: “Já voei de um lado a outro nesta galáxia e já vi muita coisa estranha. Mas nunca vi nada que me fizesse acreditar que existe uma força poderosa controlando tudo. Nenhum campo de energia mística controla meu destino. É tudo bobagem e um monte de truques baratos.”

Talvez essas palavras de Solo sirvam para definir o próprio "Star Wars", embora os truques da tecnologia digital do filme não sejam tão baratos assim, mas com certeza com eles o estúdio Walt Disney vão arrecadar muito mais do que investiu.





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