Pular para o conteúdo principal

Vereadores resistem à decisão de respeito ao Estado laico

Vereador diz que
todos precisam
de uma religião
A Justiça determinou que a Câmara Municipal de Entre-Ijuís (RS) retire uma Bíblia e uma Cruz Missioneira do plenário, de modo que se cumpra a laicidade do Estado brasileiro. A decisão é da Justiça de Santo Ângelo, cuja jurisdição se estende à cidade vizinha.

O Ministério Público do Rio Grande do Sul acionou a Justiça nesse caso em atendimento a uma representação da Atea (Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos).

Entre-Ijuís tem cerca de 9 mil habitantes e fica a 435 km de Porto Alegre. O prefeito da gestão 2013-2016 é José Paulo Meneghine (PMDB).

Vereadores ficaram indignados com a determinação judicial, incluindo o presidente da Câmara, Plínio Schwicker (PT), na foto.

Ele falou que vai fazer “o possível para manter os objetos [símbolos religiosos]” no lugar onde se encontram.

A Câmara Municipal deverá entrar com recurso para tentar derrubar a decisão judicial.

Schwicker não consegue entender que possa haver pessoas ateia ou que, mesmo crentes, não sigam nenhuma crença organizada.

Ele disse que é importante que cada cidadão tenha uma religião, não importe qual.

O vereador não explicou qual seria, na sua lógica, a conexão disso com o fato de a Câmara ter de ostentar dois símbolos religiosos, e não a Constituição brasileira.


Entre-Ijuís tem cerca de 9 mil habitantes

Com informação da A Tribuna e foto de divulgação.





Defensores do Estado laico são ‘intolerantes’, diz apresentadora

Comentários

Post mais lidos nos últimos 7 dias

Em 2022, no Rio, jovens e brancos foram maioria dos casos da varíola dos macacos

90 trechos da Bíblia que são exemplos de ódio e atrocidade

Veja 14 proibições das Testemunhas de Jeová a seus seguidores

Britney Spears entra na lista de famosos que não acreditam em Deus

Atentados e corte de verba pública colocam as Testemunhas de Jeová em crise

Por que Jesus é retratado com um tanquinho? Esse messias reflete os valores cristãos de masculinidade

Sam Harris: não é Israel que explica as inclinações genocidas do Hamas. É a doutrina islâmica

Prefeito de Sorocaba não acata Justiça e mantém Bíblia em escolas