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Ideia de usar igreja para receber propina foi de Cunha, diz delator

Fernando Baiano
 era operador do
 deputado evangélico
O lobista Fernando Baiano (foto) disse em delação premiada na Operação Lava Jato que foi o próprio deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara, que teve a ideia de que o empresário Júlio Camargo lhe pagasse propina por meio de "doação" à Assembleia de Deus Ministério Madureira, em uma igreja de Campinas (SP).

“Cunha sugeriu que Júlio Camargo fizesse duas doações [à igreja] no total de R$ 250 mil, cada uma no valor de R$ 125 mil”, disse Baiano em depoimento.

Esse dinheiro refere-se à propina paga a Cunha pela contratação de dois navios-sonda da Petrobras. Baiano era operador de propina do presidente da Câmara e de outros parlamentares do PMDB e também do PT.

Diretores da Assembleia de Deus alegaram que não têm como saber a origem de dinheiro de doação, como se fosse normal o recebimento de tão alto valor.

O responsável pela igreja da Assembleia de Deus Madureira em Campinas é o pastor Manoel Ferreira Neto.

A sede da AD Madureira fica no Rio. O presidente da denominação é o pastor Abner Ferreira.

Até a explosão do caso da propina envolvendo sua igreja, Ferreira posava sorridente para fotos ao lado de Cunha. Agora ele diz que “homem de Deus não aceita dinheiro sujo”.

Com informação do Valor e de outras fontes e foto de divulgação.





Cunha tem carros de luxo registrados na Jesus.com

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