Corpo de Smith foi sepultado em cemitério multirreligioso inglês |
A família quer que o corpo de Shadrack Smith (foto) — o 'não crente", que na verdade foi católico — seja levado para longe de seu “ente querido”, Muzaffar Khan, que morreu aos 87 anos.
O cigano Smith morreu com 89 anos em 13 de janeiro de 2015, após quebrar o quadril na véspera de Ano Novo e desenvolver pneumonia. Ele tem oito filhos, 25 netos e 40 bisnetos.
Smith era treinador aposentado de cavalos. Mais de 400 pessoas compareceram ao seu sepultamento.
O seu túmulo está direcionado para sua casa, de acordo com uma tradição cigana, e custou 2.500 libras esterlinas (cerca de R$ 4.000) em três parcelas.
Os filhos de Smith ficaram abalados com a comunicação da direção do cemitério de que talvez eles tenham de exumar o corpo do pai e transferir os restos mortais para outro local do cemitério.
Tracey, filha de Smith, disse que a sua família comprou de boa-fé o terreno da sepultura, e "ninguém disse que não poderíamos tê-lo". "Nós não queremos a exumação. Estamos magoados e humilhados."
Os filhos alegam que, como o cemitério é multirreligioso, é a família dos muçulmanos que deve mudar o seu morto de lugar, por se sentir incomodada.
Afirmaram que vão “lutar com unhas e dentes” para manter o corpo do seu pai onde foi sepultado e que, se preciso, recorrerão à Corte Suprema.
Talvez tal recurso não seja necessário porque um porta-voz do Ministério da Justiça disse que nenhuma exumação pode ser feita sem o consentimento da família.
A sepultura do muçulmano é a que está em primeiro plano |
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