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Mostrando postagens de janeiro 1, 2014

Condenada fanática por tramar a morte do autor do 'cão' Maomé

Cartoon do sueco Lars Vilks foi publicado  em 2007 pelo jornal Nerikes Allehanda  Uma americana conhecida como “Jihad Jane” foi condenada nesta segunda-feira a dez anos de prisão por tramar o assassinato do cartunista sueco Lars Vilks, que representou Maomé com um corpo de cachorro em charge publicada em 2007. Colleen LaRose, de 50 anos, admitiu ser culpada por seguir ordens do grupo terrorista Al Qaeda, em 2009. Como ela já passou quatro anos atrás das grades, o juiz decidiu que ela terá de cumprir uma sentença de seis anos. Na audiência desta segunda-feira, Colleen pediu desculpas por ter seguido as orientações dos terroristas. “Eu estava em transe e não conseguia ver mais nada”, alegou. Ligada a um grupo de muçulmanos preso na Irlanda, ela viajou para a Europa em 2009 para participar de um plano para matar Vilks a tiros. A Al Qaeda havia prometido uma recompensa de 100 000 dólares, mas a americana ficou impaciente com os homens que a levaram à Europa e desistiu do plano depo

O que levou brasileiros ao salvacionismo de auditório

Neopentecostais seguem a retórica do curanderismo  por Cândido Mendes membro da Academia Brasileira de Letras A história da subcultura nos países subdesenvolvidos vive de uma dinâmica de desgarre, de frustrações e sobressaltos de um quadro histórico desamparado da consciência crítica; de inércia crescente das elites instaladas e de crescimento vegetativo da população no fluxo dos eixos migratórios, tangidos pela busca de oportunidade de trabalho. O evento evangélico recente colhe essa nova decantação social em que se desenraizou o apelo matricial da Igreja Católica, e vinga uma convocatória às satisfações imediatas das expectativas coletivas, de retribuições simbólicas que permitem a acolhida eletrônica de massa e o salvacionismo de auditório. Esse evangelismo colhe a marginalidade errante do país, num simulacro da liturgia católica, mas na tangibilidade de retribuições, nas interações de reconhecimento comunitário. Desde os seus bispados ostensivos – em confronto com a mo

Richard Dawkins afirma por que tem fama de mau

Cientista diz haver um abismo  entre ele e a caricatura dele por Rowan Hooper para New Scientist Richard Dawkins (foto) é professor emérito de biologia evolutiva na Universidade de Oxford [Reino Unido] e autor de livros como “O Gene Egoísta” e “Deus, um delírio. Seu mais recente livro é The Making of a Scientist , que é a primeira parte do total de duas de suas memórias. Ele inspirou milhões com seus populares livros de ciência, mas também tem sido muito criticado por causa principalmente de suas controversas opiniões sobre religião. Rowan Hooper queria saber como ele se sente sobre sua imagem pública e se, aos 72 anos, se preocupa seu papel como o mais famoso ateu do mundo vai eclipsar seu legado científico. Rowan Hooper: Você acaba de publicar a primeira parte de seu livro de memórias. É concebido como um exercício de humanização, para mostrar que você não é um vilão, desagradável? Richard Dawkins: Eu não sei quantas pessoas acham que eu sou mau. Eu certamente não