Na semana passada, Reis, que é evangélica, ficou nacionalmente famosa ao dizer que não apoia a inclusão da Parada Gay no calendário oficial da cidade porque esse evento fará com que se espalhem na cidade doenças e homossexualismo.
Ela afirmou que Deus ia iluminar o discernimento dos vereadores para que eles arquivassem o projeto de lei de Júlio César de Medeiros (PMDB) para que a Parada Gay seja considerada um evento oficial. A Parada já ocorre naquela cidade todos os anos.
Reis argumentou na época que não se deve dar visibilidade ao homossexualismo porque ele “traz doenças, infelicidades para as famílias, dores, tristeza, angústia”.
Essas afirmações preconceituosas da evangélica são tão surpreendentes quanto o novo projeto de lei de combate à homofobia que ela apresentou na quinta-feira (28).
Sem retirar uma única palavra do que dissera sobre o suposto poder de propagação de doenças e de homossexualismo pela Parada Gay, Reis defendeu seu novo projeto tentado mostrar indignação em relação à "falta de respeito aos homossexuais".
Homofóbica diz que não é homofóbica |
Reis argumentou que esse novo projeto prova que ela não é homofóbica.
“Não posso aceitar que uma pessoa que nasceu como eu, que foi amada como eu por Deus, seja violentada, porque ela optou por viver dessa forma”, disse.
“Eu não sou contra eles [gays], e eu quero que sejam amados e respeitados como eu”.
Não é exatamente isso que transparece dos comentários que ela fez na semana passada sobre a oficialização em Boa Vista da Parada Gay.
Com informação das agências.
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Revista dispensa pastor que defende união de homossexuais
maio de 2011
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