Luiz Marinho disse que as placas evangélicas são inconstitucionais |
A lei é de autoria do vereador Rafael Demarchi (PSD), na foto abaixo, que é fiel da Igreja Bola de Neve. Pelo seu projeto, que foi apresentado em junho, o custo da confecção e implantação das placas ficaria por conta dos cofres públicos e de “parceiros”, entre os quais um empresário.
Marinho vetou a nova lei com o argumento de que se trata de uma inconstitucionalidade, porque o Estado, por se laico, não pode se envolver com questões religiosas”.
Vereador Demarchi é seguidor da Igreja Bola de Neve |
Além disso, indagou, “como reagiriam os católicos, o pessoal de umbanda, candomblé, os muçulmanos (que são muitos na cidade), os sem religião? Cada um ia querer a sua placa”.
Demarchi destacou, no texto de sua lei, que as placas seriam uma homenagem da cidade ao “Filho de Deus, Jesus, o Cristo”.
Ele contesta a avaliação do prefeito de que as placas sejam inconstitucionais. Argumentou que, se há a intenção de aplicar com tanto rigor a laicidade do Estado, as prefeituras deveriam mudar os nomes de santos de praças, ruas, bairros e das próprias cidades.
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Com informação da Carta Capital.
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