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Mostrando postagens de junho 1, 2009

Ministro do Supremo chora ao julgar caso de criança deficiente

Talvez tenha sido inédito no STF (Supremo Tribunal Federal): na semana passada, ao julgar o caso de uma mulher grávida que contraiu uma infecção em hospital público do Distrito Federal e teve, por causa disso, uma criança com paralisia cerebral, cegueira, tetraplegia e epilepsia, o ministro Celso de Mello (foto) não conteve a emoção e chorou. Depois, na sentença, ele se indignou com a insensibilidade do Estado (no caso, representado pelo governo do DF) que deixou a mulher e a criança desamparadas por quase dez anos. Escreveu: “Esse caso mostra que há processos em que o próprio juiz se emociona e se angustia, tal o grave quadro de desamparo social que se abateu sobre um ser humano tão vulnerável, causado pela frieza burocrática do aparelho do Estado e agravado pela insensibilidade governamental.” Mello determinou ao governo do Distrito Federal o pagamento à criança de pensão mensal no valor de dois salários mínimo (R$ 1.010), não só daqui por diante, mas desde o nascimento dela.

Conselho suspende por 6 meses pediatra condenado por pedofilia

O Cremers (Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul) suspendeu por seis meses a licença de médico do pediatra Sérgio Roberto Gonçalves Crespo porque ele foi condenado a seis anos prisão em regime semi-aberto por pratica de pedofilia. O advogado do médico vai contestar judicialmente a suspensão. O crime ocorreu em 2007 e a vítima foi uma menina. A informação é do Zero Hora. O médico é de São Gabriel, cidade gaúcha de 62,5 mil habitantes que fica a 320 km da capital, Porto Alegre. A comissão de ética do conselho vai decidir de cassa definitivamente o médico. Se a licença para exercer a medicina for mantida, Crespo voltará a atender pacientes – crianças, no caso -- mesmo estando cumprindo pena. Inicialmente, o médico tinha sido condenado a 15 anos de prisão. Ele recorreu e obteve redução  para seis anos, sentença confirmada em maio pelo TJ (Tribunal de Justiça) daquele estado. > Médico de Catanduva diz ser inocente da acusação de pedofilia . (março de 2009)

Chefes da Hispana controlam trabalhadores até no sanitário

A Calçados Hispana (foto) é uma das empresas do poderoso grupo Vulcabras/Azaleia. Em 2008, o faturamento bruto do conglomerado de empresas foi de R$ 2 bilhões – um recorde. A Hispana fica em Aracaju, Sergipe. Ela produz calçados femininos e humilhação a funcionários. Ela acaba de ser condenada pela 7ª Turma do TST (Tribunal Superior do Trabalho) a pagar indenização a um grupo de trabalhadores da linha de montagem por danos morais. O valor não foi divulgado. Os trabalhadores moveram uma ação por assédio moral porque a Hispana estava restringindo a ida ao sanitário a cinco minutos e a três vezes por dia, no máximo. Muitas vezes, um chefe de seção acompanhava o funcionário até o sanitário, para pressioná-lo a não ultrapassar o tempo estabelecido. Se o chefe não estivesse na seção, não havia como obter autorização para sair da linha de montagem. O constrangimento era tanto, que alguns funcionários evitavam tomar água para não precisar ir ao banheiro. A saída para beber água ta

Campanha alerta para os perigos do uso do celular ao volante

A foto acima é uma das que foram feitas para a campanha publicitária da Fudación Seguros Caracas, na Venezuela, com o objetivo de alertar os motoristas sobre os perigos do uso do celular ao volante. O texto da campanha é: “Quando você usa o celular enquanto dirige, sua cabeça está em outro lugar.” Nesse caso, o que vale para o venezuelanos vale para os brasileiros. > Usuário paga caro pelo celular e ainda é debochado por operadora . (maio de 2009) >  Campanhas de interesse público.

Vítimas brasileiras do voo 447 da Air France

post com atualização em 16 junho de 2011 Além dos 53 nomes liberados oficialmente pela companhia aérea no dia 3 de junho de 2009, esta lista contém outros cinco que já tinham sido divulgados na imprensa por parentes ou amigos das vítimas. No total, 58 brasileiros morreram no acidente. Alguns deles têm dupla nacionalidade. No dia 16 de junho de 2011 chegou a porto de Bayonne, França, navio com 104 restos mortais resgatados do fundo do mar. O processo de identificação por DNA vai durar meses. Permaneceram no mar restos mortais de pelo menos 74 passageiros. 1- Adriana Francisco Sluijs 2 - Adriana Moreira Henriques 3 - Ana Carolina Rodrigues 4 - Ana Luísa Curty 5 - Angela Cristina de Oliveira e Silva 6 - Antonio Augusto Gueiros 7 - Bianca Machado Cotta 8 - Bruno Pelajo 9 - Carlos Eduardo de Melo 10 -Carlos Mateus 11 - Deise Possamai 12 - Eduardo César Moreno 13 - Ferdinand Porcaro 14 - Francisco Eudes Mesquita Valle 15 - Gustavo Peretti 16 - Hilton Jadir S

Antonio Augusto Gueiros, vítima do voo AF 447

Antonio Augusto Gueiros (foto), 46, era diretor de informática da subsidiária brasileira do fabricante de pneus Michelin. Ele viajava com Luiz Roberto Anastácio , presidente da empresa para a América Latina. > Vítimas brasileiras.    >  Mais sobre o voo.

Veronica Ivanovitch, vítima do voo AF 447

Formada em economia, a suíço-brasileira Veronica  Ivanovitch, 57, era consultora. Era mulher de Hans Ivanovitch, executivo da Alcatel, empresa do setor de telecomunicações. Ele não estava no avião. O casal morava em uma cidade perto de Genebra. Verônica tinha três filhos. > Vítimas brasileiras.    >  Mais sobre o voo.

Espanhol e mulher se salvaram por causa de plano de fidelidade

O espanhol e jogador de futebol Ansier Elorriaga e sua mulher estavam no Brasil e já tinham comprado passagens no voo AF 447 para retornar à Espanha, no domingo (1). Ele joga no Sestao River, da terceira divisão. Mas ele se deu conta de que, se optasse por uma outra companhia aérea, a Iberia, gastaria menos por causa do plano de fidelidade. E foi o que fez. Algumas pessoas achavam que ele e a mulher estavam no voo da Air France, e ele só ficou sabendo do acidente quando já tinha voltado à Espanha, informa o Lancepress. “Quando me contaram, levei um susto”, disse. > Pessoas que deixaram de embarcar no voo 447 da Air France . > Vítimas brasileiras.

Soluwellington Vieira de Sá, vítima do voo AF 447

Soluwellington Vieira de Sá, 40, trabalhava havia seis anos na Geokinetics, empresa de pesquisa petrolífera. Ele comandava um rebocador que transportava pesquisadores no Egito, onde trabalhava por períodos de 40 dias até que voltasse para o Brasil, de folta.  Antes de embarcar, telefonou para a família dizendo que estava tudo bem, disse a sua sobrinha Suzy de Sá. Falou que telefonaria de novo quando chegasse em Paris para pegar o voo da conexão. Sá nasceu em Mossoró (Rio Grande do Norte). Era casado e tinha duas filhas, uma de oito e outra de quatro anos. > Vítimas brasileiras.    >  Mais sobre o voo.

Marco Antonio Camargo de Mendonça, vítima do voo AF 447

Marco Antonio Camargo de Mendonça (foto), 44, era diretor internacional do Departamento de Manganês e Ligas da Vale do Rio Doce. Era casado havia cinco anos com a jornalista Renata Mondelo (foto) e tinha um  filho. Ele viajava com frequência a serviço. Morava em Belo Horizonte, Minas Gerais. CORPO – atualização em 4/6/2009 Neste sábado, a família de Mendonça confirmou que o corpo dele é um dos 51 resgatados Marinha e pela  Aeronáutica. Carla Mendonça, a irmã da vítima, informou que o enterro vai ser realizada em Conselheiro Lafaiete, cidade mineira com cerca de 110 mil habitantes. ENTERRO – atualização em 7 de julho de 2009 O sepultamento do corpo de Mendonça ocorreu nesta terça às 16h. Cerca de 500 pessoas compareceram ao cemitério. Antes, houve missa em um ginásio de Conselheiro Lafaiete. Na parte da manhã, o velório ficou restrito aos familiares e amigos. À tarde, foi aberto ao público. Ivar Cerqueira, amigo da vítima e atual presidente da Câmara da cidade, lembrou q

Nelson Marinho Filho, vítima do voo AF 447

Nelson Marinho Filho (foto), 40, era mecânico de engrenagens. Ele estava a caminho de Angola para trabalhar em uma empresa de petróleo da Noruega. Era casado e não tinha filho. Morava no Rio. No sábado (6 de junho de 2009), o anúncio de que a FAB e a Marinha tinham encontrado dois corpos alimentou as esperanças dos pais de Marinho de que ele possa ser um sobrevivente. Nelson Faria Marinho, o pai, acreditava que o filho tinha se salvado porque fez um curso de sobrevivência no mar. Ao jornal Estadão, a aposentada Maria Eva Marinho disse: "Ele está vivo, precisando que alguém vá buscá-lo.  Não diga que sou louca, por favor. É a fé de uma mãe". ASSOCIAÇÃO – atualização em 20/6/2009 Nelson Marinho (foto), 66, e familiares de outros pelo menos 12 vítimas brasileiras do voo 447 criaram uma associação para garantir que a Air France seja rápida no pagamento das indenizações. Marinho foi escolhido como o presidente da associação. "Vamos entrar com pedido de tutela a

Simone Jacomo dos Santos Elias, vítima do voo AF 447

Simone Jacomo dos Santos Elias  (foto), 41, era psicóloga. Ela trabalhava havia sete anos no TJ (Tribunal de Justiça) do Rio. Viajava com duas colegas de trabalho, Márcia Moscon de Faria , 49, também psicóloga, e Sônia Maria Amorim , 57, comissária de Justiça e servidora da Justiça havia nove anos. As três estavam de férias. > Vítimas brasileiras. >  Mais sobre o voo.

Jean-Claude Lozouet, vítima do voo AF 447

O franco-brasileiro Jean-Claude Lozouet (foto)  era membro da Câmara de Comércio França-Brasil. Tinha dois filhos. Um deles, o Philippe, 23, informou que a mãe não estava no mesmo voo porque a família, por precaução, se separava quando tinha de viajar. “Ela [a mãe] está arrasada”, disse Philippe. Ele ia completar 66 anos na sexta (5). Morava havia 30 anos no Rio de Janeiro. Estava no voo em viagem de negócios e para  rever parentes. Gostava de golfe, gastronomia, música e viagens.  > Vítimas brasileiras.    >  Mais sobre o voo.

Adriana Moreira Henriques, vítima do voo AF 447

Adriana Moreira Henriques (foto), 27, era formada em turismo. O voo 447 seria a sua primeira viagem pela Europa. Ela faria escala em Paris rumo a Lisboa, de onde iniciaria um tour. “Era um sonho dela”, diz Mariana Paes, amiga da irmã de Adriana. Ela tinha dois irmãos. Em idade, estava entre os dois. A família está muito abalada e a pedido de amigos decidiu divulgar a foto da Adriana para homenageá-la. > Vítimas brasileiras.    >  Mais sobre o voo.

Júlia Chaves de Miranda Schmidt, vítima do voo AF 447

Júlia Chaves de Miranda Schmid t (foto), 27, era advogada. Morava na Alemanha havia três anos e estava no Brasil de férias. Falava inglês, espanhol e alemão. Formou-se na FUMEC (Fundação Mineira de Educação e Cultura), de Belo Horizonte. Cursou doutorado na Bucerius/WHU, em Hamburgo. Era especialista em direito internacional. Estava de volta a Berlim, com conexão em Paris. Vítimas brasileiras.      Mais sobre o voo.

Ferdinand Porcaro, vítima do voo AF 447

Ferdinand Porcaro (foto), 79, era oftalmologista aposentado. Ele viajava com sua mulher Sonia Maria Cordeiro (foto), 67. Iam para a Noruega visitar uma filha. O casal tinha quatro filhos. Porcaro nasceu em Manhurimim, Minas, e desde 1963 morava no Rio. Formou-se em 1995 pela Faculdade de Ciências Médicas, que hoje é da UERJ (Universidade Estadual do Rio de Janeiro), e se aposentou em 1956. As informações são de médicos de Muriaé, cidade onde o casal esteve para comemorar 50 anos de casamento que se completou no dia 5 de maio. >  Vítimas brasileiras.    >  Mais sobre o voo.

José Gregório Moreno Marques, vítima do voo AF 447

José Gregório Moreno Marques (foto), 72, era juiz federal aposentado. Ele viajava com frequência para a França. Naquele domingo, ele estava com a sua mulher Maria Tereza Moreno Marques, 79, advogada aposentada. Era uma viagem de comemoração de aniversário dele. As informações são do advogado Marco Túlio Moreno Marques, filho do casal. “Estou abalado”, disse. > Vítimas brasileiras.    >  Mais sobre o voo.

Tadeu Dias de Moraes, vítima do voo AF 447

Tadeu Dias de Moraes, 65, era fiscal. Viajava com frequência pelo mundo, principalmente para assistir a espetáculos de óperas. Ele estava no voo da Air France, informa o seu amigo Paulo Tecakiridis, 60, que informou ao G1 ter sido convidado por Moraes para ver alguns espetáculos na região da escandinava. “Eu recusei porque tinha acabado de volta de Nova York e não queria passar por outra longa viagem”, disse. Moraes tinha paixão por ópera. “Era o que ela mais gostava da vida.” >  Vítimas brasileiras.    >  Mais sobre o voo.

Fernanda, Renata, Neide, Janaína e Omar eram para estar no AF 447

A nutricionista Fernanda Lefiaux, casada com um francês, embarcou ontem (terça, 2) para Paris com o filho Rafael de um ano. Ela deveria ter viajado no voo 447 da Air France no domingo, no avião que se desintegrou sobre o Atlântico. Ela só não viajou naquele dia porque a sua família brasileira insistiu que ficasse mais dois dias, para comemorar no domingo o aniversário do menino. “Não sei o que explicar. Acho que foi a mão de Deus que me salvou”, disse aos jornalistas. O caso da manicure Renata Cristina da Cruz (foto) é parecido. Ela mora em Portugal e já tinha comprado passagem para o voo de domingo, mas o seu pai pediu que ficasse mais um pouco. Quando soube do desaparecimento do avião, ficou em pânico e chorou. “Foi difícil acreditar no que tinha acontecido." Neide Viana também mora em Portugal, onde é empregada doméstica. Ela estava no Brasil de férias e a sua patroa tinha lhe comprado passagem de volta no voo 447. "Como eu só tinha de voltar a trabalhar no dia 3, ped

Luciana Sebá, vítima do voo AF 447

A psicóloga Luciana Sebá , 31, e o empresário Paulo Valle Brito (ambos na foto) estavam realizando um sonho do casal: irem juntos a Paris. Eles estavam com Francisco Eudes Mesquita Valle e a sua mulher, a arquiteta Maria de Fátima, pais do Paulo. INDENIZAÇÃO - atualização em 27 de dezembro de 2010 A Justiça do Rio informou que a Air France terá de pagar a indenização de R$ 1,2 milhão por dano moral à familia de Luciana. Pela decisão do juiz Alberto Repúblicano de Macedo, da 1ª Vara do Fórum da Região Oceânica de Niterói, Osvaldo Bulos Seba e Lais Clarkson, país de Luciana, vão receber R$ 510 mil cada um e as avós Yolanda Bulos Seba e Nicia Beatriz Kuhnert Clarkson, R$ 102 mil cada uma. A mãe de Luciana terá de receber pensão mensal de R$ 5 mil desde a data do acidente até o dia em que a vítima completaria 70 anos. A informação é do site do Tribunal de Justiça do Rio. REAJUSTE - atualização em 13 de maio de 2011 Parentes de Luciana, que já tinham conseguido reajustar a

Marcelle Valpaços Fonseca Lima, vítima do voo AF 447

Marcelle Valpaços Fonseca Lima (foto), 41, era procuradora do Estado do Rio de Janeiro. Estava acompanhando Marcelo Parente , chefe de gabinete do prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB). A informação de que ela estava no avião é da Aperj (Associação dos Procuradores do Estado do Rio de Janeiro). >  Família de Marcelle vai receber R$ 2 milhões. março de 2010 >  Vítimas brasileiras.    >  Mais sobre o voo.

Patrícia Maria Nazareth Antunes, vítima do voo AF 447

Patrícia Maria Nazareth Ceva Antunes, 34, era química. Trabalhava na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Estava no avião com o seu filho Mateus, de 3 anos, e do marido Octavio Augusto Ceva Antunes , professor de química na UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro). > Vítimas brasileiras.    >  Mais sobre o voo.

Ana Carolina Rodrigues, vítima do voo AF 447

Ana Carolina Rodrigues (foto) era pesquisadora da organização não governamental Viva Rio. Estava trabalhando com jovens da população carente. > Vítimas brasileiras.    >  Mais sobre o voo.

Marido e mulher viajaram em voos separados. Ela foi no AF 447

A sueca Christine Badre  (foto), 34, e o seu marido, o brasileiro Fernando Bastos Schnabl,  não viajaram no mesmo avião para aproveitar um desconto do plano de fidelidade de uma outra companhia aérea. Ela morava havia dez anos no Rio e trabalhava como engenheira civil na câmara de comércio do consulado norueguês. Como voluntária, ajudava mães pobres de favelas. Christine e Schnabl tinham decidido ir para Estocolmo visitar parentes. Ficou combinado que ele e a filha de três anos, a Celine, pegariam o primeiro avião de domingo, e ela e o filho de cinco anos, o seguinte, o do voo AF 447. O jornal sueco Expressen divulgou que o casal se separava em viagens porque temia que a família toda morresse. Mas Schnabl desmentiu essa versão. Ao chegar em Paris, ele ficou à espera de Christine e do filho Philipe (na foto) no aeroporto Charles de Gaulle, de Paris. Como a Air France não tinha explicação para o atraso do 447, ele seguiu coma a filha para a Suécia. Mas já desconfiava que algo de

Pessoas que deixaram de embarcar no voo 447 da Air France

> Espanhol e mulher se salvaram por causa do plano de fidelidade. > Fernanda, Renata, Neide, Janaína e Omar eram para estar no AF 447. > Marido e mulher viajaram em voos separados. Ela foi no AF 447 > Calaça não pôde embarcar por causa do passaporte vencido > Vera tinha resolvido ficar mais um dia no Brasil > Vítimas brasileiras

Marcelo não pôde embarcar no 447 por causa do passaporte vencido

Naquele domingo (1), o assessor jurídico João Marcelo Calaça , 37, teve um aborrecimento: ele se apresentou ao Galeão, no Rio,  para embarcar rumo a Paris com seu amigo Thomas Blair, um intercambista americano, e foi avisado de que o seu passaporte estava vencido desde março. Calaça faz mestrado na Espanha e estava de férias. Aquela seria a sua quarta viagem aérea este ano. Nunca teve medo de avião, disse ao Uol. Blair estava com o passaporte em dia, mas em solidariedade a Calaça, desistiu de seguir sozinho para a Paris. Na segunda-feira, os dois foram surpreendidos com a notícia de que o avião do voo para o qual tinham comprado passagem sumira no Atlântico. Calaça disse que sente profundamente alegre por não ter embarcado, mas também tristeza pela morte de tantas pessoas. Blair, falou: “Por causa de Marcelo, eu me salvei”. > Pessoas que deixaram de embarcar no voo 447 da Air France. > Vítimas brasileiras.

Vera resolveu ficar mais um dia no Brasil e escapou do voo AF 447

A jornalista Vera Marsicano, 45, é uma daquelas pessoas que marcam e desmarcam o dia do embarque de uma viagem. “Normalmente faço isso”, disse à BBC Brasil. Foi a sorte dela. A gaúcha era para ter embarcado domingo no voo 447 da Air France, na rota Rio-Paris, mas preferiu ficar mais um dia no Brasil. “Eu tinha resolvido ficar mais um dia em Porto Alegre, em vez de passar o domingo viajando.” Quando soube que Airbus A330-200 da Air France tinha desaparecido, ela se sentiu como tivesse nascido de novo. Vera é assessora de eventos, viaja muito para cidades francesas. Ela acabou indo para Paris na segunda (1). > Pessoas que deixaram de embarcar no voo 447 da Air France. > Vítimas brasileiras.

Octavio Augusto Ceva Antunes, vítima do voo AF 447

Octavio Augusto Ceva Antunes (foto) era professor do Instituto de Química da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro). Por quatro anos, até 2008, foi consultor da OMS (Organização Mundial de Saúde) para produção de remédios anti-HIV. Publicou mais de 200 artigos científicos. Ele viajava acompanhado da mulher Patricia Nazareth Antunes e do filho de três anos Mateus Nazareth. > Vítimas brasileiras.    >  Mais sobre o voo.

Lucas Gagliano Jucá, vítima do voo AF 447

O comissário de bordo Lucas Gagliano Jucá (foto), 24, era o único brasileiro da tripulação do voo. Ele era funcionário da Air France havia dois anos, de acordo com informação de sua prima Bruna Gagliano Jucá. Estava estudando direto na PUC-RJ. Era solteiro. Ele tinha vindo ao Brasil para o enterro do seu pai. Ficou 15 dias com a família antes de voltar ao trabalho. Desde criança gostava da aviação e morava em Saint-Ouen, uma cidade pobre da periferia de Paris. Lá, ele se sentia muito só, de acordo com seus parentes. Carioca, ele torcia para o Botafogo. Gostava de músicas clássicas e de aprender idiomas -- "quanto mais, melhor", dizia. Mônica Oliveira, 48, a mãe, que acabara de perder o marido, recusava-se a acreditar que o seu filho tivesse morrido. “Tenho fé que ele ainda possa aparecer. Não quero acreditar que perdi um filho tão maravilhoso, brilhante, culto”, disse à revista Época. “Tenho certeza de que ele vai voltar”. Num dos comentários abaixo, alguém que se ass

Angela Cristina de Oliveira Silva, vítima do voo AF 447

Angela Cristina de Oliveira Silva (foto) era casada com o italiano Enzo Canaletti (foto), militar reformado. Tinham uma filha de 20 anos. De acordo com a imprensa francesa, ela trabalhava em uma ong internacional de defesa e orientação das mulheres estrangeiras. O seu marido também estava no avião. > Vítimas brasileiras.    >  Mais sobre o voo.

José Ronnel Amorim, vítima do voo AF 447

O dentista José Ronnel Amorim (foto), 35, morava em Londres. Acompanhado de sua mulher, a francesa Isis Pinet, ele tinha vindo ao Brasil para visitar os pais e comemorar o seu aniversário. Os pais moram em Niterói, na praia de Icaraí. Ele nasceu no Ceará. Fez um curso de especialização em Portugal e morava em Londres. O nome de Amorim não consta na lista oficial da Air France a pedido da família. > Vítimas brasileiras.    >  Mais sobre o voo.

Carlos Eduardo Macário de Melo, vítima do voo AF 447

Carlos Eduardo Macário de Melo (foto) era procurador federal. Trabalhava na Procuradoria Federal Especializada em valores mobiliários, no Rio. Tinha se casado no sábado (30 de maio) com a médica Bianca Machado Cotta (foto). A festa foi no Iate Clube Icaraí, de Niterói. Terminou às 3 da madrugada, e os noivos praticamente não dormiram, porque tiveram de embarcar para Paris, em viagem de lua de mel. A foto é do álbum de família. INDENIZAÇÃO - atualização em 1 de julho de 2009 A família do casal conseguiu da Justiça do Rio de Janeiro a determinação para que a companhia aérea antecipe o pagamento da indenização. Os pais de Carlos Eduardo vão ter de começar a receber já R$ 8 mil por mês a título de pensão alimentícia. A decisão é da juíza Simone Ramalho Novaes, da 2ª Vara Cível de Niterói. A Air France terá também de pagar o tratamento psicológico dos pais, irmãos e avós, no valor total de sete salários mínimos. > Vítimas brasileiras .   >  Mais sobre o voo.

Bianca Machado Cotta, vítima do voo AF 447

Bianca Machado Cotta (foto), 25, era médica. No sábado (30), tinha se casado com o procurador federal Carlos Eduardo Lopes de Melo (foto). A festa foi para 300 convidados. No dia seguinte, os dois embarcaram para Paris – era a viagem de Lua de Mel. Tinham planejado conhecer alguns países europeus. Ela tinha se formado em medicina no ano passado. Ela era a única filha do cientista Renato Cotta, do Instituto Alberto Luiz Coimbra, da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro). Um parente dela disse à imprensa que ela era uma moça romântica que tinha realizado o sonho de um casamento de um "conto de fadas". A foto é do álbum de família. INDENIZAÇÃO – atualização em 1 de julho de 2009 Por determinação da Justiça do Rio de Janeiro, a Air France vai ter de antecipar o pagamento da indenização aos parentes do casal. O juiz Alberto Republicano de Macedo Júnior, da 1ª Vara Cível de Niterói, determinou que a mãe de Bianca Cotta comece a receber  imediatamente três sa

Letícia Chem, vítima do voo AF 447

Letícia Chem, 36, era gerente de romaning da Oi. De férias, ela estava no avião rumo a Grécia com o seu pai, o cirurgião plástico Roberto Correia Chem (65), e a sua mãe, a psicóloga Vera Chem (63). > Vítimas brasileiras.    >  Mais sobre o voo.

Izabela Maria Furtado Kestler, vítima do voo AF 447

Izabela lecionava literatura Izabela Maria Furtado Kestler (foto) era professora e lecionava literatura alemã na UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro. Estava ligada à universidade havia mais dez anos anos. Tinha mestrado e doutorado em Neuere Deutsche Literaturgeschichte.  Ela estava a caminho da cidade alemã de Leipzing para participar de um congresso da Assembleia da Sociedade Goethe-Weimar. A mãe de Izabela,  Isa Furtado, ao fornecer sangue para teste de DNA para o reconhecimento do corpo da filha, disse que as informações sobre o resgate têm sido dolorosas. “Queria que deixassem a minha filha onde ela está”. Vítimas brasileiras     Mais sobre o voo Tweet

José Roberto Gomes, vítima do voo AF 447

José Roberto Gomes da Silva (foto), 50, era professor de administração da PUC (Pontifícia Universidade Católica) do Rio de Janeiro. Ele estava indo para um congresso em Paris. > Vítimas brasileiras.    >  Mais sobre o voo.

Gustavo Peretti Matos, vítima do voo AF 447

Gustavo Peretti Matos (foto), 30, era funcionário da petrolífera norueguesa StatoiHyHydro. Ele fazia viagem com a brasileira Marcela Pellizon , 29, e com o norueguês Kristian Berg Andersen. Estavam a caminho da sede da empresa, na Noruega, com conexão em Paris. > Vítimas brasileiras.    >  Mais sobre o voo.

Luis Cláudio Monlevad, vítima do voo AF 447

Luis Cláudio Monlevad (foto), 48, era engenheiro. Tinha cargo de gerente  de qualidade na francesa Saint-Gobain, uma empresa de tubulações na qual trabalhava havia 20 anos, somados dois períodos. Ele viajava com frequência a trabalho. “Ele seguia para mais um evento da empresa", disse um familiar. Monlevad morava com mulher e dois filhos em Barra Mansa, cidade da região fluminense do Vale do Paraíba. ENTERRO – atualização em 23/6/2009 Embalsamado, o corpo de Monlevad foi enterrado em caixão lacrado nesta terça à tarde no cemitério municipal de Barra Mansa. Compareceram familiares e amigos (foto). > Vítimas brasileiras.      > Mais sobre o vo o.

Leonardo Veloso Dardengo, vítima do voo AF 447

Leonardo Veloso Dardengo (foto), 31, era oceanógrafo. Ele cursava doutorado na Coope-UFRJ (Coordenação dos Programas de Pós-Graduação em Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro). Ele estava indo para Europa fazer um curso e visitar amigos. Ele nasceu em Vitória, Espírito Santo. Tinha especialização na Holanda. Estava noivo. Em seu profile no Orkut, na terça (2), sua amiga Ana escreveu: “Acredito em milagres. Pelo a Deus que dê esperança a Lael, sua mãe, tia Vanda e seu Milton, seus avós, e a todos os seus amigos e familiares”. > Vítimas  brasileiras.    >  Mais sobre o voo.

Marcela Marques Pellizon, vítima do voo AF 447

Marcela Marques Pellizon (foto), 29, era geóloga e trabalhava na StatoilHydro, uma petrolífera da Noruega. Estava viajando com o brasileiro Gustavo Peretti Matos , 30, também funcionário da empresa. Ambos estavam a caminho da matriz, com passagem por Paris. Eles tinham embarcado no Rio. Marcela ia fazer um curso na Noruega. > Vítimas brasileiras.    >  Mais sobre o voo.

Marcelo Parente Gomes de Oliveira, vítima do voo AF 447

Marcelo Parente Gomes de Oliveira (foto), 38, era chefe de gabinete do prefeito Eduardo Paes, do Rio. Advogado, dava aula de direito na PUC. Ele estava acompanhado de Marcelle Valpaços Fonseca Lima , 41, procuradora do Estado do Rio de Janeiro. Ele não tinha filho. A viagem era de caráter particular. Vítimas brasileiras.     Mais sobre o voo. Família de vítima do voo 447 vai receber R$ 2 milhões. março de 2010

Sílvio Barbato, vítima do voo AF 447

Silvio Barbato (foto), 50, era maestro. Ele era Diretor Musical da Sala Palestrina de Roma. Por 12 anos, até 2006, trabalhou no Teatro Nacional. Ele morava no Rio e estava indo para uma apresentação a Ucrânia. Estava preparando uma turnê de concertos por cidades brasileiras em homenagem ao compositor Cláudio Santoro. Em seu profile no Orkut, o seu amigo Licio escreveu: "Sílvio, você viveu bem, curtiu a vida, teve dois lindos filhos -- um casal, viveu o amor, realizou carreira de maestro em palcos internacionais, enfim, foi um talento e tanto nesta vida: sua ópera "O Cientista" saiu do papel e foi aos palcos brasileiros regida pro você mesmo, numa prova de sua musicalidade e competência". A violinista Antonella Pareschi, 33, companheira do maestro, disse à Folha que tem chorado muito e não consegue se alimentar. “A gente se falava de dez em dez minutos. Nossa conta de celular era absurda, porque a gente nunca abriu mão desse contato. Toda vez que o telefone toc

Luiz Roberto Anastácio, vítima do voo AF 447

Luiz Roberto Anastácio (foto), 50, era presidente para a América Latina do fabricantes de pneus Michelin. > Vítimas brasileiras.    >  Mais sobre o voo.

Pedro Luis de Orleans e Bragança, vítima do voo AF 447

O príncipe  estava com  26 anos Pedro Luis de Orleans e Bragança (foto), 26, era príncipe da Casa Imperial do Brasil. Ele era descendente de Dom Pedro II e o quarto na linha sucessória de trono. Formado em Administração de Empresa pela IBME e graduado em Economia pela Fundação Getúlio Varas, morava em Luxemburgo. Tinha vindo ao Brasil para visitar os pais e amigos. Seu nome completo, de nobre, é dom Pedro Luís Maria José Miguel Gabriel Rafael Gonzaga de Orleans e Bragança e Ligne. Nasceu no Rio de Janeiro em 12 de janeiro de 1983. Ele era presidente de honra da Juventude Monárquica do Brasil. Ele estava à procura de uma princesa para se casar. Vinha com frequência ao Brasil. O príncipe acreditava que um dia o regime monarquista poderia voltar ao Brasil, combinado com o parlamentarismo.  MISSA 1 – atualização em 6/6/2009 Os pais dom Antônio e dona Cristina Maria e os irmãos Rafael Antônio, Maria Cristina e Amélia.   O príncipe dom Antônio de Orleans e Bragança, pa

Roberto Corrêa Chem, vítima do voo AF 447

 O cirurgião plástico Roberto Correa Chem (foto), 65, era diretor do banco de peles do serviço de cirurgia plástica da Santa Casa de Porto Alegre. No avião, ele estava com a mulher, Vera (63) e a filha, Letícia (36) de férias a caminho da Grécia. Os Chem deixaram uma filha (que está grávida), um filho (o médico Eduardo) e dois netos, um de 8 anos e outro de um. A foto é do arquivo pessoal da família. > Vítimas brasileiras.    >  Mais sobre o voo.

Hilton Jadir Silveira de Souza, vítima do voo AF 447

Hilton Jadir Silveira de Souza (foto) , 50, era engenheiro da Petrobras. Ele viajava para Alemanha a serviço. A foto é reprodução de imagem da TV Globo. > Vítimas brasileiras.    >  Mais sobre o voo.

Deise Possamai, vítima do voo AF 447

Deise Possamai (foto), 34, era funcionária concursada da prefeitura de Criciúma (Santa Catarina) havia nove anos. Desde 2000, era advogada de tributos da prefeitura. Ela nasceu em Nova Veneza, cidade fundada por imigrantes italianos que hoje tem 13 mil habitantes e fica a 220 km da capital, Florianópolis. Deise estava a caminho da Itália onde ia ficar por dois anos para estudar direito e italiano. Dois dias antes do embarque, ela deu uma festa de despedidas a parentes e amigos. Ela foi casada com Hercílio. Um dos motivos da separação teria sido o desejo dele de ter filhos e o dela, de viajar pelo mundo. Nunca deixaram de ser amigos. Ante do embarque, no domingo, ela ligou para dona Jucela, sua mãe, para dizer que estava tudo bem. Deise estava feliz porque ia realizar um sonho o qual tinha planejado por dois anos. Mas a mãe estava preocupada. Conforme a revista Época apurou, ela tinha sonhado com um caixão e muita água, mas não conseguia ver o rosto de que

Juliana Ferreira Braga de Aquino, vítima do voo AF 447

Juliana de Aquino (no vídeo abaixo), 29, era cantora e morava havia seis anos na Alemanha. Ela tinha vindo ao Brasil para visitar em Brasília pais e amigos. Ficou 20 dias. Ela foi estudante de canto na UnB (Universidade de Brasília). No ano passado, foi a Maria Madalena em Jesus Christ Superstar, musical promovida na Áustria. Atualmente, fazia parte do musical Wicked, em Stuttgard. No Brasil, era pouco conhecida, embora tivesse talento temperado por uma voz suave e afinada. Antes de o avião decolar, ela ligou para o pai para dizer dizer que estava tudo bem. > Vítimas brasileiras.    >  Mais sobre o voo.