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Ministro do Supremo chora ao julgar caso de criança deficiente

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Talvez tenha sido inédito no STF (Supremo Tribunal Federal): na semana passada, ao julgar o caso de uma mulher grávida que contraiu uma infecção em hospital público do Distrito Federal e teve, por causa disso, uma criança com paralisia cerebral, cegueira, tetraplegia e epilepsia, o ministro Celso de Mello (foto) não conteve a emoção e chorou.

Depois, na sentença, ele se indignou com a insensibilidade do Estado (no caso, representado pelo governo do DF) que deixou a mulher e a criança desamparadas por quase dez anos.

Escreveu: “Esse caso mostra que há processos em que o próprio juiz se emociona e se angustia, tal o grave quadro de desamparo social que se abateu sobre um ser humano tão vulnerável, causado pela frieza burocrática do aparelho do Estado e agravado pela insensibilidade governamental.”

Mello determinou ao governo do Distrito Federal o pagamento à criança de pensão mensal no valor de dois salários mínimo (R$ 1.010), não só daqui por diante, mas desde o nascimento dela. Decidiu também que ex-funcionária terá de ser indenizada em 80 salários mínimos (R$ 40,4 mil) por danos morais.

De acordo com a assessoria de imprensa do STF, Mello ressaltou que a omissão das autoridades do Distrito Federal foi dolosa (de má-fé)

Ele poderia também ter-se lembrado de seus colegas do TJ (Tribunal de Justiça) do Distrito Federal. Quando o caso chegou a essa instância, houve o entendimento de que a infecção hospital contraída pela funcionária não foi a causa de o filho dela ter nascido com a Síndrome de West. O Ministério Público recorreu, levando o drama para o julgamento do STF.

No Hospital Regional de Planaltina, a funcionária manuseava sangue e urina contaminados de recém nascidos. Ali, durante a sua gravidez, ela contraiu o citomegalovírus, o que causou a malformação de seu filho. Ela nem sequer recebia adicional de insalubridade.

O cargo da funcionária era técnica de administração. Ou seja, a rigor não deveria fazer o que fazia. Foi um desvio de função. E ela e o seu filho pagaram caro por isso.

> Casos de maus-tratos a crianças.

> Erros médicos?

Comentários

Euripedes disse…
Que em um futuro não distante essas coisas não aconteçam mais. Que nesse futuro não sejam necessárias ações desse tipo e que pessoas inocentes não tenham esse tipo de doença.
Reclamão disse…
Trecho de uma carta publicada no jornal o Estado de S. Paulo pelo médico dr.Humberto de Luna Freire Filho;
... O pobre não quer esmola, quer escolas, hospitais,ambulatórios que funcionem na realidade. Nos palanques eleitorais já foi dito até que a medicina pública brasileira está próxima da perfeição. Só que a cúpula do governo, quando precisa de assistência médica, dirige-se ao Sirio-Libanês ou ao Hospital Israelita e chega em São Paulo em jatos particulares. O colega, como médico, não deve ignorar essa realidade...
Adriana Nery da Fonseca disse…
Reclamão, esta corja maldita do PT+PR(Igreja Universal) que enxovalham o país, rapinam os cofres públicos e são responsáveis por nossa miséria. A imprenssa calada a soldo, são 6 mil jornalistas na folha de pagamento do verme Franklin Martins.Enquanto isto o bicho grilo Minc, participa de passeata pela liberação da maconha."Que país é este?" saldoso Renato Russo
Anônimo disse…
O nome do país é "República Federativa do Brasil", e tem 8.514.876,599 km². Falamos português e somos a primeira nação a informatizar totalmente as eleições. Por falar nisto, somos uma Democracia. Escolhemos nossos governantes. E, especialmente, quando se faz uma acusação, tem que se provar e não ficar "enxovalhando" osd outros.
Mariana Mobilio disse…
Olá, somos pais da MARIANA MOBILIO DE LIMA, nascida em 03 JUL 96, que após tomar a primeira dose da vacina triplici, entrou em convulsão e desencadeou para uma rara síndrome (SINDROME DE WEST).
Hoje Mariana não anda; não sorriu ainda, não pronuncia som e não tem tonos nenhum, sua alimentação é através de sonda de gastrostomia.
Criamos um site para divulgar esta síndrome e ajudar outros pais com informação. www.westmariana.com
Atenciosamente
SILVIO - SIMONE - PEDRO E MARIANA.
AV PROF JOÃO BRASIL, Nº150 APTº 505 BLOCO 04
FONSECA
NITEROI - RJ
24130-082
TEL 0 XX 21 2627-8501

FUI ESCOLHIDA
Fui escolhida por DEUS para uma grande missão.
Eu e DEUS assumimos um compromisso. Eu deveria ajudar inúmeras pessoas, quer da minha família ou não.
Enquanto tantas crianças brincam de montar castelos, eu tentaria sedimentar a base emocional da minha família, diante de tal situação.
DEUS me falou que serei um pouco diferente das outras crianças, mas nem por isso vou deixar de ser uma delas.
Talvez não possa falar com palavras, mas serei capaz de me expressar dizendo como sou, o que quero e o que gosto. Talvez não possa andar, mas quem é que não gosta de um colinho de mãe durante muito tempo . Talvez minha estadia seja por um período não tão grande, mas todo tempo será precioso, para DEUS, para mim e para todos aqueles que me conheceram.
Sou deficiente.
DEUS me garantiu dizendo que valeria a pena e que nos momentos mais difíceis, ELE estaria sempre presente. Minha mãe, com o tempo, entenderá o porquê, a razão e os planos de DEUS. Ela terá que viver por nós duas.
Como me conforta saber que quando minha mãe quer um carinho meu, um simples afago no rosto, ela pega na minha mão e pode ficar horas e horas, fazendo isso, eu deixo. Se não consigo alcançar seu rosto para beijá-la, ela consegue chegar até meus lábios.
Que bom que minha mãe me ama e não pede nada em troca.
DEUS tinha razão. Ela é especial!
Meu pai, este é mais prático, difícil ele compreender que sou diferente, mas também sou filha, como o meu irmão que é perfeito. Com o tempo ele vai me aceitar como eu sou (a sua princesa), pois o amo muito e só quero o seu bem. Gostaria de que ele entendesse que vim para transformar e melhorar o que não está bom aos olhos de DEUS.
DEUS não pensou em separá-lo da minha mãe, com a minha chegada, pelo contrário, no dia do casamento deles, eles prometeram ser fiéis um ao outro, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença...
Terei todo o tempo para mostrá-lo que a vida pode ser bem vivida, mesmo com dificuldades.
Para o meu irmão, acho que ele gostaria de brincar mais comigo, ou que eu quebrasse seus brinquedos, rabiscasse seus cadernos e não deixasse ele ver seu programa preferido. Mais ele também aprenderá a me amar e me aceitará como eu sou.
Para os meus avós, confesso que também gosto daquele chamego que só eles sabem dar. Gosto de ser chamada de “neguinha vô”.
Para os tios, amigos e pessoas que convivem conosco, quero também ajudar, e estou aqui, para isso.
Mesmo que você não conviva o tempo todo com alguém como eu , valorize as pessoas ditas perfeitas que estão perto de você. Elas podem falar, abraçar, beijar, brincar, sorrir, e tantas outras coisas, que eu não posso fazer espontaneamente, mas aqueles que estão bem perto de mim, e que me deram a vida, e fazem de tudo para que eu permaneça viva, fazem tudo isso e muito mais.
Somos muito felizes.
Sou MARIANA, mas quem leu meus pensamentos foi a minha mãe.
DEUS mais uma vez e como sempre terá razão. Confie nele.
www.westmariana.com
Paulo Henrique disse…
O site desta criança é http://www.gustavojulian.com.br
entrem lá e incentivem o trabalho de esclarecimento que eles fazem lá !

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