O sargento do Exército Laci Marinho de Araújo (à esquerda na reprodução acima), 36, negou nesta sexta que tenha desertado. Em depoimento à juíza Zilah Maria Petersen, da Justiça Militar, disse que estava doente, sem condições de "sair da cama".
Laci está preso desde 4 de junho sob a acusação de deserção, por não aparecer no quartel oito dias consecutivos.
Ele e o sargento Fernando de Alcântara Figueiredo (à direita), 34, assumiram publicamente que são gays e que mantém um relacionamento há mais de 10 anos.
Ambos sairam na capa da Época e deram entrevista à Rede TV!. Eles afirmam que têm sofrido do Exército perseguições homófica, o que a hierarquia militar nega.
Hoje, Laci disse à juíza que sofre de transtornos neurológicos e que tem fortes crises desde 2006, informa a Agência Brasil.
Para justificar a sua ausência do quartel, ele já tinha apresentado atestado de um neurologista, mas o documento não foi aceito por uma junta médica do Exército.
Laci continua preso e não se sabe ainda quando será liberado. Ainda não foi marcada a data em que ele será julgado pelo STM (Superior Tribunal Militar) por deserção.
Figueiredo ja foi preso por duas vezes, uma por usar uniforme com pequena alteração -- aquele com o qual apareceu em fotos da Época -- e outra por ter viajado a São Paulo sem pedir autorização a seus superiores. A viagem foi para a entrevista na Rede TV!
Ele foi informado hoje que o Exército lhe concedeu baixa, em atendimento ao pedido que fez na quarta, 25. Figueiredo ficou surpreso com a rapidez.
Ele disse que ainda não tem planos para a sua vida de civil. Ele serviu ao Exército por quase 14 anos.
FRASE.
"Continuo sendo judeu num campo de concentração". (sargento Laci de Araujo, aos berros, diante da juíza)> Caso dos sargentos gays do Exército.
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