Eta!, o escândalo do uso do cartão corporativo do governo agora inclui as universidades federais. A farra com o dinheiro público é de proporção maior do que se imaginava, e não pára de crescer.
A Folha informa que servidores de universidades federais pagam contas de restaurantes de luxo de São Paulo e Brasília. Algumas delas são superiores a R$ 1000,00. Também fizeram compras em padarias de rico e em lojas de festas.
Um exemplo que o jornal extraiu do Portal Transparência: Ulysses Fagundes Neto (foto), reitor da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) gastou no ano passado perto de R$ 9.500,00 em restaurantes de luxo, como o A Figueira Rubaiyat e Charlô, em São Paulo, e Zuu aZ. dZ e Piantella, em Brasília. Ele também fez gastos com farmácia.
Em 2007, a UnB (Universidade de Brasília) liderou os gastos com o cartão, com R$ 1,35 milhão. Vêm em seguida a Universidade Federal de Brasília (R$ 402,8 mil) e a Unifesp (R$ 291 mil).
De acordo com o guia O Melhor do Brasil, da Abril, edição de dezembro de 2006, o restaurante Zuu a.Z. d.Z. (não me pergunte por que o nome é assim, como se fosse uma espécie de código só para iniciados) “tem ambiente moderno, com iluminação intimista e cachimbos de narguilé entre as mesas. Uma novidade no cardápio criado pela badalada chef Mara Alcamim é o menu degustação, uma seqüência de três entradas, três pratos principais e uma sobremesa. A sugestão de prato é o camarão zuu (servido grelhado com chutney de damasco, risoto de queijo brie e mix de castanhas, farofa de cuscuz marroquino)”.
Chique, não?
O guia poderia acrescentar que o Zuu aceita cartão corporativo de reitores de universidades federais e demais servidores que se refestelam à custa dos cofres públicos.
> Cartão paga conta de luxo das universidades federais. (Folha)
> Estudantes da Unifesp agem como bandidos. (junho de 2008)
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