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Mostrando postagens de setembro 1, 2007

Outra gafe de Bush: ele chama australianos de austríacos

Um dos meus divertimentos é acompanhar as gafes de Bush (foto-montagem). Como presidente, ele é um dos melhores humoristas (involuntariamente, é verdade) dos Estados Unidos. As mais recentes gafes de Bush ocorreram nesta sexta (7). Ao participar do Apec (Fórum de Cooperação Econômica da Ásia-Pacífico), ele confundiu a entidade com a Opep. Disse em discurso: Obrigado por ser um excelente anfitrião da cúpula da Opep. No mesmo fórum, ele chamou os 1.500 soldados australianos que se encontram no Iraque de ‘austríacos”. Ri muito em maio deste ano, quando Bush, ao receber a rainha da Inglaterra, Elizabeth II, disse que a última vez que ela tinha visitado os Estados Unidos foi no século 17. Ou seja, há 300 anos. O próprio Bush se diverte com suas gafes, o que demonstra que ele pode ser acusado de tudo, menos o de não de ter senso de humor. Outras gafes do Bush. (G1) xxx

Jobim ameaçou demitir o comandante do Exército

Peri teve de submeter nota do comando a Jobim Sabe-se agora que o ministro Nelson Jobim (Defesa), ao afirmar que quem reagisse ao lançamento do ‘Direito à Memória e à Verdade’ “teria uma resposta”, não foi uma provocação às Forças Armadas, mas um aviso, porque ele teve a informação de que o Alto Comando ia criticar com contundência o livro que registra quase 400 casos de torturas e assassinatos pelos órgãos de repressão da ditadura militar (1964-1985). Jobim inclusive ameaçou demitir o comandante do Exército, Enzo Peri, por insubordinação. Mesmo assim, os comandantes militares divulgaram uma nota ressaltando que a história tem várias versões, a importância da anistia etc. Além de ser amena, bem diferente daquela que os militares pensaram redigir inicialmente, a nota teve se apresentada a Jobim, por exigência deste e com o apoio do presidente Lula. Jobim apenas mudou o tempo de um verbo e liberou a nota. De certa forma, o ministro da Defesa se impôs, mas continuo achando que os comanda

Justiça tira bispa Sônia da Fundação Renascer

Da Folha de hoje: A Justiça de São Paulo destituiu a bispa Sonia Hernandes, mulher do apóstolo Estevam, da presidência da Fundação Renascer. Ela e o marido estão presos nos EUA por conspiração para contrabando de dinheiro e contrabando de dinheiro. A organização é a personalidade jurídica da igreja Renascer em Cristo, toca os seus projetos sociais e algumas de suas atividades mais conhecidas, como a "Marcha para Jesus", que reuniu 3 milhões de pessoas em junho deste ano na capital paulista. A fundação também é um braço do setor de comunicação da igreja: protocolou pedidos de retransmissoras de rádios e TVs educativas no Ministério das Comunicações e, em 1999, assumiu a TV Manchete, negócio desfeito pouco tempo depois. Ela divide essa tarefa com a Fundação Trindade, dona do canal de TV Rede Gospel, em São Paulo. Essa entidade era presidida até esta semana pelo apóstolo Estevam, mas também sofreu intervenção. Para o juiz, o apóstolo não é idôneo. A igreja disse que te

Um a cada seis parlamentares responde a processo judicial

O site Congresso em Foco fez um levantamento que diz muito do perfil de uma parte significativa dos parlamentares da atual legislatura: entre os 513 deputados e 81 senadores, 105 deles estão sob suspeita de irregularidades criminais e administrativas, conforme processos que tramitam no STF (Supremo Tribunal Federal). Isso significa que um em cada seis parlamentares deve explicações à Justiça. As investigações do STF consideram 12 tipos de crimes, mas há parlamentares que poderão ser incluídos em outros tipos de ações penais. O crime mais freqüente nas ações é o contra a administração pública e o de responsabilidade. (veja quadro abaixo). O deputado Neudo Campos (PP-RR) e o senador Valdir Raupp (PMDB-RO) são os que detêm até o momento o taça de campões em processos. Os senadores sob suspeita são: Cícero Lucena (PSDB-PB), Fernando Collor (PTB-AL), Flexa Ribeiro (PSDB-PA), João Ribeiro (PR-TO), Leomar Quintanilha (PMDB-TO), Lúcia Vânia (PSDB-GO), Mão Santa (PMDB-PI), Marconi Peril

Por que, Forças Armadas, discutir a anistia destruiria a paz?

De Marcos Nobre, na Folha de hoje: Quando se mistura política e militarismo, a democracia costuma balançar. Foi o que se viu na nota do comandante do Exército, general Enzo Martins Peri. O texto considera que colocar em questão a Lei da Anistia importaria em "retrocesso à paz e à harmonia nacionais, já alcançadas". O lapso gramatical ("retroceder a" significa "voltar a") não é importante por si mesmo, mas por levantar dúvidas sobre a posição que o Exército entende ter na democracia brasileira. Afinal, por que o simples "colocar em questão" de uma lei destruiria "a paz e a harmonia nacionais"? Íntegra do texto. xxx

Livro Direto à Memória e à Verdade já está na internet

O livro Direto à Memória e à Verdade está disponível na internet, em arquivo pdf. Elaborado ao longo de 11 anos pela Comissão Especial de Mortos e Desaparecidos Políticos, ele documenta centenas de casos de pessoas que foram torturadas, estupradas e assassinadas pela ditadura militar. Pessoas cuja maioria pegou nas armas contra o regime autoritário, mas nada justifica a barbárie, seja a de Estado, que foi o caso, ou de quem quer que seja. (Sim, eu sei que digo o óbvio, mas ele se faz necessário por causa da reação que houve ao lançamento do livro por parte dos comandantes militares.) Abre o livro um texto de Sófocles: Antígona julgava que não haveria suplício maior do que aquele: ver os dois irmãos matarem um ao outro. Mas enganava-se. Um garrote de dor estrangulou seu peito já ferido ao ouvir do novo soberano, Creonte, que apenas um deles, Etéocles, seria enterrado com honras, enquanto Polinice deveria ficar onde caiu, para servir de banquete aos abutres. Desafiando a ordem real,

Militares reagem ao ministro falastrão com afrontamento

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, foi inoportuno ao afirmar que, se houvesse reação nas Forças Armadas ao lançamento do livro Direitos à Memória e à Verdade (sobre a ditadura militar), haveria resposta. Foi uma provocação desnecessária. Pois bem: houve a tal reação e justamente por causa do destempero verbal de Jobim, e agora há um impasse entre o ministro da Defesa e os comandantes militares. Mas reação militar, pelo que representa, é muito mais grave do que a inconveniência do ministro falastrão. Na sexta-feira, o Alto Comando reuniu-se extraordinariamente para dar uma resposta a Jobim por intermédio de uma nota que evoca a anistia, conciliação, versões de fatos históricos etc. Ainda que tenha sido amena, não deveria haver resposta alguma, porque os comandantes militares teriam de engolir a seco o que dissera Jobim, porque este, como ministro da Defesa, é o superior hierárquico deles. Foi, a rigor, uma insubordinação, algo inaceitável. Jobim deveria punir os comandant

Lula diz --acredite!-- que PT é o partido mais ético

Do Lula, hoje no 3º Congresso do PT: É verdade que podemos ter cometido erros e os erros cometidos estão sendo apurados como precisam ser apurados, mas ninguém nesse país tem mais autoridade moral, ética e política que o nosso partido. É preciso muita cara-de-pau para falar que o PT é um partido ético, mais do que qualquer outro, depois que o STF (Supremo Tribunal Federal) enquadrou com réus os 40 do mensalão, incluindo o ainda todo-poderoso José Dirceu e cia. xxx

Circula pela internet

Diretor da Abin soube de sua substituição pelo jornal

Peter Sellers, o atrapalhado detetive Pantera Cor de Rosa Deu na Folha de hoje: Em discurso anteontem, o diretor-geral da Abin, Márcio Buzzaneli, disse aos servidores do órgão que soube "pelo jornal" que seria substituído pelo hoje diretor-geral da PF, Paulo Lacerda. Vai passar o bastão na semana em que se comemora, no dia 6, o Dia do Profissional de Inteligência. Ele relatou uma reunião que teve com o presidente Lula, na quarta, quando cobrou-lhe o compromisso de aprovar no Congresso a lei que criará um quadro de carreira para a Abin. Comento: se o diretor da agência cuja função é apurar as informações dos bastidores só soube de sua substituição pelos jornais, ele de fato precisa ser demitido. xxx

Governo já gastou R$ 54,5 milhões com cartões de crédito

E continua a festa com o dinheiro dos cofres públicos. A Folha de hoje informa que neste ano o governo federal já gastou R$ 54,5 milhões com cartões corporativos, ou 39,4% a mais em relação aos primeiros oito meses de 2006. Desse total –olhe só onde pode ter maracutaia--, R$ 42,8 milhões foram sacados em dinheiro vivo, na boca do caixa. E por que cresceram tanto as despesas com os cartões? As explicações oficiais são vagas: houve saque para o Pan, para despesas rurais e para verba a agentes de órgãos de inteligência e segurança, como a Abin. Admito que as despesas com órgãos de inteligência não devam ser discriminadas por motivos óbvios, mas por que não revelar os demais gastos? Nas contas públicas, onde não há transparência é porque tem mão de gato.