O projeto do senador Eduardo Azeredo (foto), do PSDB-MG, que prevê o cadastramento obrigatório para se acessar a internet, de modo a inibir os cibercrimes, está sendo bombardeado por tudo quanto é lado, não só pelos pelos internautas e especialistas em comunicação, mas também por políticos de vários partidos e de setores do governo. Pelo projeto, os usuários teriam de fornecer aos provedores nome, endereço, telefone, número da carteira de identidade e do CPF. E caberia às provedoras checar a veracidade dessa informação. Na verdade, algumas dessas informações já são solicitadas pelas provedoras aos seus internautas, mas não com intenção policialesca. A medida também abrangeria as lan houses . Assim, quem precisar enviar um simples e-mails numa dessas casas terá, antes, de preencher um extenso cadastro. Nesta terça, o presidente Aldo Rebelo (PcdoB) disse ser favorável à ampla liberdade de acesso à internet porque se trata de meio de comunicação fundamental para a democracia. O consulto