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Mostrando postagens de abril 1, 2006

CPI dos Correios confirma o mensalão

Do Estadão de hoje: "CPI desiste de acordo, atropela PT e aprova relatório de Serraglio Parecer que confirma mensalão e pede indiciamento de mais de cem pessoas passa com voto de três governistas Eugênia Lopes Luciana Nunes Leal BRASÍLIA Sob aplausos dos oposicionistas e protestos indignados dos petistas, a CPI dos Correios aprovou ontem, por 17 votos a 4, o relatório do deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), que apontou a existência do mensalão e pediu o indiciamento de mais de cem pessoas, entre as quais os ex-ministros José Dirceu e Luiz Gushiken, atual chefe do Núcleo de Assuntos Estratégicos do governo. A tumultuada sessão durou menos de meia hora e quase terminou em pancadaria. A maioria dos 17 votos a favor do relatório foi dada por parlamentares da oposição. Três governistas surpreenderam por apoiar, na última hora, o texto de Serraglio: o vice-presidente da CPI, Asdrúbal Bentes (PMDB-PA), e os deputados Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) e Luiz Antonio Medeiros

Palocci foi o mandante da violação do sigilo do caseiro

por Kennedy Alencar , da Folha Antonio Palocci Filho, ministro da Fazenda em 16 de março, ordenou diretamente ao então presidente da Caixa, Jorge Mattoso, que violasse o sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa. Pressionou o colega Márcio Thomaz Bastos a pedir que a Polícia Federal acobertasse sua conduta, ameaçando revelar a presença de um auxiliar direto do ministro da Justiça em sua casa na noite daquela quinta, quando Mattoso lhe entregou o extrato do caseiro. Segundo relatos obtidos pela Folha, Palocci fez pressões até a última hora para permanecer no cargo. Discutiu com Mattoso e Thomaz Bastos duramente na segunda-feira passada, dia de sua queda. Mattoso rejeitou assumir sozinho a culpa. Por telefone, Palocci chegou a pedir ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva que não fosse demitido, mas afastado temporariamente. Lula, porém, respondeu secamente que não dava. Havia acabado de ser informado de que não havia mais dúvida de que Palocci ordenara a violação do sigilo do

Palocci tentou comprar um bode expiatório por R$ 1 milhão

Veja desta semana publicou que a turma do Palocci chegou a cogitar a pagar R$ 1 milhão ao funcionário da Caixa que assumisse a total responsabilidade pela quebra ilegal do sigilo bancário do caseiro Nildo. Ninguém foi bobo de aceitar a proposta. Antes, o governo tentou que o presidente da Caixa, o Mattoso, se responsabilizasse por tudo. Ele também saltou fora e contou à Polícia Federal que entregou o extrato bancário do caseiro nas mãos do próprio Palocci. Mas Mattoso omitiu que foi o ministro que solicitara o documento. A revista apurou, também, que a conta bancária do suposto pai de Nildo também foi devassada. Mas antes o assessor de imprensa de Palocci, o jornalista Marcelo Netto, defendeu um segundo estupro na conta do Nildo: ele tentou obter extratos de um maior período de meses. "Guerra é guerra", disse o bravo jornalista. Gilberto Carvalho, o secretário particular do presidente   Lula, foi uma das pessoas do Palácio do Planalto que ficaram sabendo dos